Intervenção Especial do Comandante-em-Chefe Fidel Castro Ruz, Primeiro Secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e Presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros perante dirigentes do Partido, do Estado, do Governo e da União de Jovens Comunistas, representantes das organizações de massas, oficiais, combatentes das FAR e do MININT, familiares e vítimas sobreviventes dos atos terroristas do Império no nosso pais, no Palácio das Convenções, em 17 de Abril de 2005, "Ano da Alternativa Bolivariana para as Américas".
Caros compatriotas:
" Às 7:00 horas iniciou-se a votação nos 37 280 colégios eleitorais; às 11:00 horas tinham votado 6 288 965 eleitores para um 75% do total, superior em 4,3 pontos porcentuais ao atingido nessa mesma hora nas eleições do ano 2002.
"Às 15:00 horas tinham votado 7 782 779 eleitores, para um 92,09% do total, similar ao conseguido nessa mesma hora na eleição anterior.
"Às 18:00 horas acabou a votação em todos os colégios eleitorais e a informação do total de votantes está se processando, com caráter preliminar para de oferecê-la nas próximas horas.
"Nestes momentos realizam-se os escrutínios e o computo da votação, sendo previsto que a informação correspondente seja recebida e validada em horas da madrugada.
"Comissão Eleitoral Nacional. 19:25 horas"
Cumprimos a nossa palavra, votamos e estamos aqui para continuar a batalha (Aplausos).
Um dos objetivos deste comparecimento é o de informar à população o curso dos acontecimentos e, para alem disso, contribuir para o melhor conhecimento dos problemas, e que a nossa população possa ir observando cada coisa e analisando cada coisa do que acontece. Quer dizer, cada uma destas batalhas irão enriquecendo a cultura política do nosso povo.
Em circunstâncias como estas aprende-se muito, do mesmo jeito que na batalha pela devolução do menino Elián González todos aprendemos muito, todos participamos nessa batalha e todos podemos sentir-nos satisfeitos dos resultados.
Aquela foi longa, bem longa, alguns têm dito que isto parece-se á situação criada naquele momento; talvez não se prolongue tanto, porque há posições e decisões que tem que tomar o governo dos Estados Unidos.
Até quando pode-se prolongar esta situação de agora?, a de agora, depois podem vir outras e outras. O que farão neste momento? A gente mais o menos tem uma idéia do que deveriam fazer.
Garantia de que o façam? Não é possível de sabê-lo; o que si observamos é um confusão, é como se não soubessem o que fazer. E, na realidade, mais bem devemos cooperar nos possíveis para que façam o que devem fazer.
Na realidade, se fazem o que devem fazer, o custo político do que esta acontecendo seria menor. Mas, em prol da justiça, a nossa preocupação não é o custo político que tenham que pagar, porque não nos anima um espírito de vingança, mas uma certeza total de que temos a ração e de que os argumentos de Cuba sejam irrebatíveis. E vamos continuar informando, observando e analisando.
A sessão da sexta-feira foi excelente, e o impacto muito grande, dentro e fora de Cuba, e os materiais dessa sessão já estão transcritos, traduzidos e enviados para todas partes; amanhã o terão todos os membros da Organização das Nações Unidas, por agora na língua mais universal, que é o Inglês, e outros milhares de pessoas vão receber todos os elementos bem como os dados que aqui se colocaram. E não somente lá, mais em todos os outros países .
Hoje era conveniente nos reunir, ficaram coisas importantes, referidas à informação, na sessão anterior, e se o deixarmos para a manha, o cúmulo de coisas é muito grande; há coisas para a segunda-feira, hoje está descansando todo o mundo weekend (risadas), embora não sejam tempos para "weekenes" porque todo tem o seu custo. Então tem se criado uma situação complicada, cada qual fazendo, ao parecer, coisas loucas, porque são coisas verdadeiramente loucas, absurdas, mal feitas que colocam numa situação moral muito delicada, muito fraca ao governo dos Estados Unidos, ao prestigio dos Estados Unidos.
Aquele dia eu estava explicando o que tinha acontecido com o barco, quem estavam no barco, quem era este senhor, Santiago Alvarez, e estava começando a dizer algumas coisas sobre o comandante do barco.
Tinha dito que tratava-se dum velho agente da CIA. O navio pertencia a uma estrutura anti-cubana, liderada pelo próprio Santiago Alvarez Fernández-Magriña.
"Chegam ilegalmente aos Estados Unidos nos começos dos anos 60. Foi membro dos grupos de missões especiais da CIA" – membro dos grupos de missões especiais da CIA. "Com posterioridade integrou-se à organização Comandos L" – tão famosos – "onde conheceu Santiago Alvarez Fernández-Magriña, e participou em ações terroristas contra de Cuba e em ataques contra barcos mercantes estrangeiros que viajavam para o nosso pais.
"Pertenceu igualmente às organizações terroristas Alpha 66 e ExClube". Todos os nomes possíveis os inventaram para camuflar todas as quadrilhas de assassinos, de mercenários, ao serviço do império.
"Em 2002 tem se vinculado ao terrorista Santiago Alvarez Fernández-Magriña se tornando desde Outubro do próprio ano no comandante da embarcação "Santrina", utilizada na preparação de infiltrações armadas contra o nosso pais". Como vem, este senhor, Pujol, tem também um abundante histórico terrorista, que deveria causar preocupação dessas inúmeras agências de segurança do governo norte-americano.
Há materiais que, inclusive, não tinha nesse momento, porque não podia ter um novo artigo do jornal de Quintana Rôo, que se chama Por Isto, e como hoje é domingo e isso aconteceu ontem, como foi descrito ontem, "por isto" eu não podia sabê-lo na sexta-feira; mas hoje domingo sim o trago. Mas vocês sigam, estão contentíssimos do fruto do seu artigo.
Não vou lê-lo todo, porque é um bocado longo, mas alguns dos parágrafos mais sobressalentes sim vou lê-los. Tremendo o barulho que esta se armando!, e acho que vão ser aliados nesta batalha contra o terrorismo internacional, porque vão recolhendo dados e dados, mas especialmente exprimem orgulho, e tem razão, o pequeno órgão de imprensa de Quintana Rôo esta prestando um serviço à Humanidade.
Os cobeçalhos são: " Conotado terrorista internacional acusado de provocar a explosão dum avião de Cubana de Aviação que deixou 73 mortos e de tentar assassinar ao mandatário da ilha" – conotado, acusado, esses são os títulos.
"Suspeitoso passo do navio pelas Ilhas Mulheres na sua rota Bahamas-Miami no passado 15 de Março.
"O Comandante-em-Chefe da revolução Cubana mostra exemplar de Por Isto como prova/" Vê-se a foto, a li estava Santiago, aqui estava o comandante Pujol, e Santiago é o dono do barco..Lá o revisaram com cães e todo, os cães estavam bem treinados; não, quer dizer, dizem que estavam treinados para assuntos de drogas.
Eu hoje o dizia a imprensa, não me explico que digam que o cão está bem treinado para assuntos de droga porque Posada Carriles cheira a droga, não se pode esquecer que quando estava lá em Ilopango, nos mesmos aviões que traziam as armas transportavam lotes a droga para os Estados Unidos. Aquilo provocou um grande escândalo, estavam procurando fundos. Tem cheiro de droga e os cães não o cheiraram; tem o cheiro a dinamita, a TNT, a explosivos e os cães não sentiram o cheiro. Todos os que estavam ali tem cheiro a sangue e os cães não o sentiram.
Em verdade o governo mexicano deveria treinar melhor aos cães (risadas) porque sim, até cães e todo levaram, não descobriram nada. Além disso, deveria instruir em geografia ao pessoal que trabalha em tudo isso e explicar-lhe onde ficam as Bahamas e onde está a Ilha das Mulheres, a bússola, sem uma bússola Cristóvão Colómbo não chega neste hemisfério, e estes que tem todo tipo de aparelhos hoje se poderia...
Realmente, um barco é estranho que saia de Bahamas para Miami e encalhe na Ilha das Mulheres. No barco, até o próprio jornal dizia – lembro – que tinha um montão de aparelhos ali para mergulhar e havia coisas estranhas, mas nada mais. Então nos pedíamos que o governo do México pesquisasse.
Não é que nos estamos aproveitando para atacar gratuitamente, embora eles nos ataquem gratuitamente e façam coisas erradas, não se trata disso; o que lhes estamos pedindo é que pesquisem e informem à opinião internacional, que pesquisem e informem à opinião internacional!, porque ali as autoridades registraram o barco. Não vou falar mal dos marinheiros nem nada disso, diz-se que imediatamente interveio a marinha mexicana e foram pesquisar e depois chegaram os que tem que...Bom, não sei quem buscariam os cães, enfim, essa é uma zona, como dizia, com contrabando de todo tipo, contrabando de drogas, e, claro, de oficio... Mas, o que aconteceu depois não o sabemos, não viram coisas muito raras nesse barco.
Esse barco devia ter sido investigado ainda mais, porque ao próprio jornalista lhe disseram que o barco tinha saído de Bahamas e o seu destino era Miami. Isso é extremamente estranho, era melhor que tivessem indagado bem quem eram os senhores que lá estavam.
É verdade que podem ir com nomes falsos, mas há um que não foi com nome falso. Pujol ali aparece com o seu nome e sobrenome. Há uma foto de Santiago Alvarez, pelo menos tem a foto, a que eu mostrei, tomada do jornal; seria bom saber qual o nome que tinha.
Não sei o que é que teria feito, se lhe prestaram alguma atenção à recomendação – para não dizer um conselho – que lhes fizemos, de que foram rápido para o barco que devia estar no cais, procurar a lista, rota da viagem; os barcos tem tudo isso , tem documentos, aonde foram, todo é anotado, que aconteceu, se encalhou ou não, que procurem todos esses documentos antes de que os destruam, que falem com cada um dos indivíduos e lhes perguntem: "Você declara sob juramento?" Podem procurar um Juíz e dizer: " Declare"; sabe que não pode mentir. Eles tem alguns mecanismos com que assustar, se quisessem conhecer a verdade, facilmente todos os que lá estavam contá-la-iam.
Ah!, segundo o jornal, ali o comandante não quis falar sobre qual era o seu destino. Bem, mas o jornal diz mais, alguns pequenos dados é bom tê-lo em conta e, alem disso, reconhecer o mérito deste jornal de Quintana Rôo.
Então vou ler, está escrito este artigo pelo Renan Castro Madera e diz assim – vou lê-lo-:
"O Presidente cubano, Fidel Castro Ruz, denunciou a presença do terrorista Luis Posada Carriles na Ilha das Mulheres no passado 15 e 16 de Março quando encalhou a embarcação de tipo camaroeiro chamada "Santrina" quando dirigia-se das Bahamas para Miami, Flórida". Não diz o suposto terrorista, nem o acusado de terrorista, ou aquele a quem Cuba acusa, não? Senão "denunciou a presença do terrorista Luis Posada Carriles".
Há que cuidar ao jornalista porque estes terríveis assassinos...Bom, realmente, não creio que se atrevam a muito, a denuncia é uma arma forte, um escudo forte; não acho de que se atrevam a matar ao jornalista.
Então continua: "O mandatário cubano no seu comparecimento especial efetuado ontem na Cidade de Havana, referiu-se aos jornais Por Isto, aos que mencionou como os meios mexicanos que deram conta da presença do camaroeiro "Santrina" no litoral de Quintana Roo.
"Segundo uma reportagem jornalística de Radio Cadena Agramonte, datado em Camagüey " – parece que entra lá Radio Cadena Agramonte - , "Cuba, Fidel Castro, fez referência às notas informativas realizadas pela correspondente Yolanda Gutiérrez, onde se referiu à presença do "Santrina" frente às costas da Ilha das Mulheres.
"O mandatário antilhano disse textualmente: no jornal de Quintana Rôo chamado Por Esto, no qual se faz referência à nave tipo camaroeiro chamada "Santrina", que encalhou frente à Ilha das Mulheres e que devia seguir viagem para Miami na qual não encontraram irregularidades na sua tripulação durante a inspeção de rotina.
"Acreseenta a reportagem jornalística cubana: se referindo à informação do jornal de Quintana Rôo, Fidel indicou que ali publicou-se que o encarregado do relatório do Comando do Porto disse que a nave encalhou perto da costa por problemas de governo e que tinha recebido a visita das autoridades mexicanas. O diário disse que a nave zarpou das Bahamas e o seu destino final era Miami, onde, segundo comentou José Pujol, ali se adaptaria para transformá-la em barco escola". Deve ser um barco escola de terrorismo.
"Fidel perguntou-se Quem em o proprietário do "Santrina"? e acrescentou que foi comprado sob a égide da Fundação de Proteção Ecológica Marinha Caribe e que tinha sido usado na execução de ações terroristas contra de Cuba.
"E precisou de que o presidente dessa fundação é o terrorista Ernesto Abreu, um dos que viajou para Panamá para recolher Posada, e o seu tesoureiro é Santiago Alvarez, o qual também foi recolher Posada no avião"
Resulta o que aqui veio uma vez um cavaleiro, há por volta de dois três anos, e um companheiro estava dizendo: "Esse Abreu soa". Não foi esse aquele que pegaram por Pinar del Rio trazendo armas?, mas, dizia-se que esteve preso algum tempo. Até veio uma filha que tinha uma posição correta para advogar pelo pai, não se pode criticar, e explicou todos os problemas, pediu desculpas e tudo. Bem, se acedeu para soltar aquele cavaleiro. Acho que é este , tem o mesmo nome, é muito difícil...E o mandaram e desembarcou umas arminhas pelo Pinar del Rio. Capturado, foi mais bem a ação da família o que fez com que nós o deixássemos livre, e porque o individuo não se via que valia grande coisa, ia organizar uma guerrilha em Pinar del Rio. Os pioneiros da zona, os pioneiros exploradores podiam capturar àquele cara; mas, foi devolvido. Veja, o único que fez foi de avião, o premiaram com uma viagem aérea para Panamá para que acompanhara o Posada Carriles para o seu destino centro-americano, e, claro, estava Santiago.
Mas bem, não estamos arrependidos nem menos, o que com certeza aquela senhora estará com vergonha de que tenham metido outra vez ao pai; nesse assunto mas agora não ia no barco, o homem não estava em condições de aventuras desse tipo. Mas nos lembramos, por isso aparece aqui, porque estavam os nomes que citamos dos que tinham ido para Panamá quando a ilustre dama o indultou.
"Segundo publicou o jornal em 16 de Março, o "Santrina", foi comandado pelo velho agente da CIA José Pujol, conhecido como o Pepín, e à bordo viajava o próprio Santiago Alvarez, o qual ficou registrado no jornal na foto publicada pelo citado órgão.
"Em outro momento também citou esse jornal no qual se diz que Posada tinha chegado a Miami há já uma semana pela via marítima, o qual coincide com a entrada do "Santrina" nessa cidade".
Eles colocaram aqui – eu não o entendo muito bem - : "Num outro momento também citou esse jornal." Ah!, deixem ver, deve ser algum outro jornal.
Então continua o artigo: "Ate aqui a informação publicada na website pelo Radio Cadena Agramonte " – a pagina eletrônica – "em sexta-feira 15 de Abril do presente ano e onde se coloca a informação oportuna que demos a conhecer nos dias 15 e 16 de Março passado.
E continua o artigo disto: "Entre outros pontos importantes na edição do 16 de Março demos a conhecer que depois de passarem as inspeções de rotina das autoridades correspondentes sem que se encontrasse nada irregular, a embarcação tipo camaroeiro "Santrina", a qual ficara detida na entrada da Ilha das Mulheres, zarpará rumo verso Miami esta quarta-feira após se abastecer de combustível, alimentos e água para a travessia.
"Segundo informou Angel Gabriel Vallejos Sánchez, encarregado do relatório o comando do Porto em ausência do seu titular, a embarcação teve problemas de governo e por esta razão encalhou perto da costa embora felizmente numa área despejada de recifes, pelo que considera não houve nenhum tipo de dano ecológico." E ali repetem de novo o que disseram, acrescentando em algumas coisas.
"Acrescentou que uma vez que o "Santrina" chegou no cais de betão recebeu a visita das autoridades que agem quando um barco de bandeira estrangeira entra ao porto, sendo a primeira instância em se apresentar a Armada de México cujos elementos apoiados pelos cães" – ah, parece que os cães eram da Armada – "treinados para detectar substancias narcóticas e armas, revisaram a embarcação sem encontrar nada irregular.
"Do mesmo jeito realizaram as suas respectivas inspeções as autoridades de Migração, Sanidade Internacional, Sagarpa e finalmente o Comando do Porto, cuja função trás coordenar as operações de resgate limitou-se a redigir as atas correspondentes do incidente.
"A pergunta expressa, Vallejos Sánchez, assegurou que não haverá nenhum tipo de sanção para o comandante do "Santrina", José Pujol, em virtude de que, segundo as suas próprias palavras, tratou-se dum incidente como qualquer outro que não merece sanção alguma.
"Tanto a embarcação quanto os seus tripulantes ‘contam com toda a documentação em regra, estão devidamente registrados e até o momento não temos reportes de nenhuma das autoridades que participaram na revisão’, disse Vallejos Sánchez", aquele que estava ali exercendo o papel de comandante do Porto.
"O encarregado das saídas acrescentou que a embarcação zarpou das Bahamas e o seu destino final foi Miami, onde segundo lhe comentou José Pujol realizar-se-iam no "Santrina" as adequações e modificações pertinentes para transforma-la em um barco escola.
A historia da presença desta embarcação nas águas mexicanas a demos a conhecer na edição do 15 de Março do ano em curso, onde dissemos que uma embarcação tipo camaroeiro de nacionalidade estadunidense com cinco tripulantes à bordo ficou parada a escassa distancia da Ilha das Mulheres por espaço de varias horas, enquanto tentava aceder ao porto – aceder ao porto – pelo canal de navegação e desviou-se demasiado para a costa, embora segundo fontes do Comando do Porto o incidente não afetou nenhuma zona de recifes." Todo isso cuida-se cada vez mais, não?, porque faz parte dos atrativos de muitas pessoas que viajam para ver os corais e todo isso.
O "Santrina", de aproximadamente 90 pés de cumprimento e uns cinco ou seis metros desde a linha de flutuação– é relativamente profundo o camaroeiro, tem muito mais profundidade do que o Granma, e muito mais pés do que o Granma . O Granma tinha uns 60, setenta e tantos -, "com matricula 604553 ficou parado por volta das 7 horas e 45, quanto tentava aportar depois de chegar à Ilha das Mulheres pela parte norte.
"A tripulação e o seu comandante, José Pujol, tinham zarpado das Bahamas" – outra vez o repete,– "e dirigia-se à insula para se abastecer com viveres, água e combustível " – um barco tão grande que tenha tão pouco combustível...; o nosso barco que era muito mis pequenininho e o recheamos com tanques , e chegou com uma polegada de combustível às Coloradas; mas este barco, grande, teve que entrar acprocura água e combustível, é como se nos tivéssemos feito uma escalinha também ali na viagem desde Tuxpan para as Coloradas – "com o objetivo de continuar a sua rota, a qual ignora-se porque o capitão recusou falar com os meios de comunicação argumentando ter muito trabalho e da mesma maneira o pessoal do Comando do Porto desconhece o destino final do "Santrina", pelo menos até que o senhor Pujol se apresentar nas instalações portuárias para que se proceda a redigir os atos administrativos pertinentes.
"As mesmas fontes explicaram que a embarcação tipo camaroeiro, da qual ignora-se em quais atividades dedica-se, estava entrando normalmente ao porto quando se aproximou demais à costa para rodear as bóias de entrada ao canal de navegação, o que provocou que ficasse detida numa área pedregosa rodeada de areías, onde aparentemente não há recifes nem corais.
"Desde o primeiro momento em que teve-se conhecimento do incidente, pessoal do Comando do Porto dedicou-se a coordenar as labores de resgate nas que também participou a embarcação ‘3 de Dezembro’ – um novo dado – "propriedade de Javier Ayala Rejón" – deve de ser algum barco que se dedique a ajudar as embarcações, imagino-me – "e outras duas lanchas da cooperativa turística Ilha das Mulheres."
Se pode conversar com toda essa gente, perguntar-lhes. Com certeza os do jornal Por Isto sigam indagando, e lhes agradeceríamos muito isso. Estaremos atentos de todo o que possam saber.
"Trás muitos esforços, porque a popa ficou profundamente assentada entre as areias e as rochas que paulatinamente as correntes marinhas tem ido depositando na zona, finalmente o "Santrina" conseguiu sair do seu problema aproximadamente às 12 horas e meia ficando posteriormente atracado no cais de concreto, onde apresentou-se imediatamente a Armada do México para realizar a inspeção de rotina com o binômio canino.
"Entretanto, o pessoal do Parque Marinho Nacional preparou-se para realizar um percurso pela área onde a embarcação ficou encalhada, com o objetivo de constatar que realmente não houve danos no ecossistema marinho e do mesmo jeito um mergulhador preparou-se para inspecionar a estructura metálica do "Santrina".
"Antes de descer para terra firme, a tripulação do "Santrina" recebeu as visitas de Sanidade Internacional, Migração, Sagarpa e Alfândega, para posteriormente se trasladar ao Comando do Porto onde registraram-se as atuações correspondentes."
Bom, são os dados, reitero que agradeceremos toda nova informação, as quantas horas desceram, o quê fizeram por ali; todos esses dados são de muito interesse, porque realmente não lhes alcançam os 180 000 trabalhadores, nem os 30 bilhões ao Departamento de Segurança Interna e há que ajudá-lo. Peço-lhes uma piedosa colaboração à gente de Quintana Rôo. Não sabemos quantos jornalistas há ou quantos trabalhem, mas, sem duvidas, tem notícias, informam ao mundo das coisas estranhas que passaram ali, e estão, ao parecer, satisfeitos do trabalho que estão fazendo.
Espero se tornar famoso porque a historia ainda não acabou.
Puxa!, me fazem um esclarecimento aqui: Ernesto Abreu é o filho de Ernestino Abreu que foi aquele que lhes demos; tem-se portado bem o cavaleiro, não foi ele, foi o filho, foi licença extra-penal por rações humanitárias, é claro.
Dizia que temos que ajudá-los, para que o saibam, ou, pelo contrario, os Estados Unidos correm muito perigo, porque tipos monstruosos como este passam por ali e passam pelo México também.
Há mais material. Aqui, por exemplo, há um artigo que eu não tenho podido ler no outro dia, e vou tentar andar rápido, para que a gente lá, não fique dormida porque a gente vota hoje...
Este é um artigo de The New York Times, da quarta-feira 13, eu o trazia na sexta-feira. Não se trata de Posada Carriles, senão dum outro notório personagem, associado a Otto Reich e com outros do grupo de íntimos de Bush, ao qual, sem duvidas, devem-lhe haver dado uma grande atrapalhada, se não sabia nada, quais amigos!, com tais amigos Bush não precisa de inimigos.
O que é que diz o artigo do New York Times? Diz assim:
"Contestando ao senhor Bolton" – vocês talvez o tenham ouvido mencionar, é um da quadrilha, mas dos piores; este foi o cavaleiro que acusou a Cuba de estar fabricando armas biológicas. Isso não é qualquer coisa: acusou a Cuba de estar produzindo ou pesquisando sobre armas biológicas que poderiam ser usadas contra os Estados Unidos. Vejam que brutal mentira.
Há que se perguntar bem, e isso é o que eu quero que os nossos compatriotas possam meditar e refletir, por que isso de acusar a Cuba de estar fabricando armas biológicas? Não é aquilo de dizer que é anti-democrático e todas as mentiras que dizem para insultar. Isto não tinha o propósito de insultar, isto tinha outros propósitos. E vocês lembrarão que nos temos-lhe respondido, foi por aqueles dias em que estávamos polemizando com o senhor que preside o governo do México, o Presidente do México.
Lembro por aqueles dias que chegou a noticia da denuncia: por esses dias estavam chovendo distintas denuncias, que se chegaram umas armas da China o que eu sei; nada, era mentira total. Que se estávamos preparando uma guerra eletrônica para interferir todas as comunicações dos Estados Unidos e que, inclusive, estavam em perigo os vôos espaciais, um bocado mais e dizem que o foguete que lançou um avião, esse que teve um incidente, for culpa de Cuba.
Eu me lembro que por aqueles dias inauguramos, em Pinar del Rio acho que foi, o ultimo sistema de painéis solares para as escolas, que havíamos instalado em pouco tempo uma grande quantidade – o numero exato agora não o lembro, eu acho que eram mais de 2 000 painéis – para levar a eletricidade e, portanto, os programas audiovisuais e inclusive a informática para todas as escolas no campo que careciam de eletricidade. Por ai choveram as mentiras, e eu falei ai, pode-se procurar o discurso esse, todos os dias era uma coisa nova: um dia a guerra eletrônica, outro dia armas da China. Mas isso foi inventado, para além de que ninguém tem que lhe dar conta aos Estados Unidos de se nós compramos alguma arma. O que acontece é que tínhamos muitas, e ainda as temos, alcançam e quase ate sobram. Assim que....Imaginem, estivemos muitos anos recebendo, e as temos guardado, as temos conservado, as temos aperfeiçoado.
Agora mesmo que o companheiro Raúl está realizando uma visita, querem fazer disso um showzinho, bom um escandalozinho.
"Numero dois viaja secretamente à China ." Tem viajado secretamente à China e ali saiu pela televisão em Genebra? Faz tempo que ele tinha projetada a viagem, e reclamado, sempre há que ter certa discrição. O quê, vamos lhes estar dizendo a todos os Posadas Carriles que tem no mundo por onde é que vamos, e as quantas horas, e onde aterramos? Serão tolos! (risadas) Não, homem, não lhes vamos dizer nada!
Não, estão quase a ponto...um bocado mais e dizem que foi procurar armas nucleares na China. Não! Dedicam-se a isso, a fazer todo um mistério. Não há mistério nenhum, mas não vou lhes dizer tampouco o programa, nem por onde é que vá, nem por onde vem, nem nada, senão que estamos bem em guarda aqui, porque estes são uns bandidinhos. Não se esqueçam da coisa essa da transição , etcetera, e se me acontecesse algo, então, de imediato intervir.
Recomendo-lhes a todos estarmos mais alertas do que nunca, e em modo especial às nossas Forças Armadas Revolucionárias e o nosso Ministério do Interior, porque como os bandidos dizem que há que aproveitar a transição; mas a transição pode ser por morte natural, poder ser por acidente ou pode ser por uma morte provocada, porque nisso eles são peritos. Não tem passado todo o tempo estudando a ciência de matar, como matar.
Mas aqui prontos, se me desse um desmaio, um infarte ou algo disso, pois já todo o mundo sabe que tem que procurar as armas rápido. Em estado de alerta total o povo, de imediato, para que não tentem fazer nada ou queiram aproveitar, se se desse a casualidade.
O nosso dever sempre é prever e prever e não lhes dar nem uma chancezinha nem casualidade nenhuma, para que não existam casualidades, nem chances.
Não, isso que não sabem contra quem terão que lutar, que não é comigo, é com este povo, é com o nosso Partido, é com as nossas Forças Armadas Revolucionarias , é com o nosso Ministério do Interior e é com milhões de combatentes que sabem usar as armas (Aplausos)
Este é o propósito do artigo sobre este senhor, e lhes disse quem é este senhor. Mas o mesmo artigo vai mais dizer algumas coisas.
Este senhor tem sido proposto nada menos que para representante dos Estados Unidos nas Nações Unidas e alguns legisladores o estão impugnando, e sabem por quê? Pelas mentiras que fabricou com relação a Cuba.
Vejam vocês, nos protestamos, dissemos que era uma mentira, quando veio o Carter lhe disse: "Olhe, estão dizendo que estamos fabricando armas biológicas no Centro de Engenharia Genética, aqui o que se produz é isto, isto e remédios para salvar vidas", e uns quantos remédios muito bons, e também outros centros, cooperando com eles, estão produzindo remédios contra o câncer, muitos deles em fase de teste, mas com perspectivas muito boas. Essa é uma doença muito variada, muito complicada, são distintos tipos, mas alguns resultados são notáveis. E lá mesmo um centro de pesquisa tem solicitado transferência de tecnologia e estão pagando algo, e se supõe que paguem num momento dado, porque se nos Estados Unidos morrem 600 000 pessoas de câncer, quem se atreve a negar a uma instituição cientifica que solicite uma transferência de tecnologia? E estamos a transferi-la.
Para isso estão dedicados os nossos centros, à produção de medicamentos para salvar vidas, o mais infame do mundo é dizer que fabricam armas biológicas; mais aprendamos como e que fazem as coisas, como o tem feito ao longo da história, procurando pretextos. O império sempre procura pretextos para as suas guerras, e este bandidinho começou fabricar este pretexto, isso não é casual, nem são casuais os outros que por aqueles dias foram mencionados, que há que revisá-los . Os colaboradores que procurem o que disse lá para, com a data e todo, seguir ilustrando à nossa população sobre como é o nosso inimigo, quais as armas que usa e como temos que combatê-lo, para alem disso, entre outras coisas, desmascará-lo bem.
Já Carlitos fez uso dos seus excelentes contatos e arquivos: "Intervenção na escola de Pinar del Rio em 14 de Junho de 2001" – já estava preso Posada Carriles lá, em Panamá - : "1 944 escolas com painéis de celas fotovoltáicas para o programa audiovisual ." Esta é a cifra exata, 1 944. Ai há que somar as dois mil e tantas salas de vídeo que estão nas montanhas.
Não esta Alfonso por ai?
Alfonso .- Há 1 905
Cmdte.- Mil e novecentas e cinco, mas temos outros lugares. Bom, isso é outra coisa, ao redor de 4000, e uma reserva de alguns milhares, pronta para coisas úteis sempre e em todas as circunstâncias.
Então propõem Bolton para representante dos Estados Unidos e ali o estão impugnando pela mentira, porque fez mais: tomou represálias em contra de funcionários que não estiveram de acordo com a mentira. Isso nem o sabíamos e agora o vemos que o conta o artigo do New York Times, e chama-se assim: "Questionando ao senhor Bolton."
Então diz: " Enquanto mais se dilatava a audiência do Senado sobre John Bolton para o cargo de representante de Nações Unidas, mais ofensivo parecia que o presidente Bush pudesse ter nomeado um homem o qual tinha convertido o desprezo "para esse órgão internacional na rubrica da sua carreira, nas relações internacionais." Ai ia parar este mentiroso, este cínico da quadrilha.
"Alguns temem que o objetivo seja arruinar às Nações Unidas. É mais provável, embora também inquietante, que este seja outro exemplo de premiação da lealdade por parte do senhor Bush, mais do que manter funcionários responsáveis de erros, especialmente aqueles que ajudaram a criar a situação para a guerra com o Iraque." Premiação.
"Qualquer que seja a explicação, a audiência celebrada pelo Comitê das Relações Exteriores do Senado somente acrescentou rações para denegar-lhe o cargo ao senhor Bolton. Surgiu um terceiro incidente" – e já conhecíamos de dois – "no qual o senhor Bolton tentou que se castigasse um analista da inteligência por não deixá-lo que fizesse falsas afirmações sobre o programa de armamentos em outra nação, nomeadamente Cuba."
Por isso é que eu digo que há que confiar em reservas morais da gente que se indigna, como deve haver hoje cada vez mais gente nos Estados Unidos assombrada destas barbaridades que estamos denunciando e que são irrebatíveis, são irrebatíveis!
Este homem se opôs, teve uma ética e disse: "Isso é mentira, por que? E é um analista ali, não dirá que é um infiltrado de Cuba ou da Inteligência cubana, porque houve mais de um em distintos pontos. O sabemos pelo que tem contado este artigo.
"Tentar acomodar informação de inteligência suficiente para desqualificar ao senhor Bolton na sua pasta. Mas as audiências também nos ofereceram uma detalhada denúncia das suas opiniões sobre as Nações Unidas, a diplomacia multilateral e os tratados.
"O senhor Bolton tentou, embora fracassou, de explicar o seu longo recorde publico de ataques às Nações Unidas .
"A senadora Bárbara Boxer enfrentou de maneira bastante ágil as lamentações do senhor Bolton sobre que estava sendo citado erradamente ao mostrar uma fita de vídeo duma intervenção de 1994, no qual disse: ‘As Nações Unidas não existem, existe uma comunidade internacional que ocasionalmente pode ser liderada pela única potencia real que resta no mundo’ quer dizer, os Estados Unidos , ‘quando convem para os nossos interesses e quando podemos conseguir que outros nos sigam’." Isso tinha declarado este mentiroso. Este é um dos homens que se pisa a língua quando caminha, tem que cuidá-lo (risadas).
"O senhor Bolton tentou de convencer aos senadores de que somente estava sendo provocativo com essas observações e que, como embaixador perante Nações Unidas. Limitaria os seus pronunciamentos à política oficial revisada pelas agências apropriadas, como o Departamento de Estado, mas grande parte da audiência centrou-se no menosprezo do senhor Bolton para com esse processo, especialmente os seus esforços por fazer que se castigasse um analista da inteligência do departamento de Estado por não deixá-lo tergiversar informações de inteligência sobre Cuba.
"O senhor Bolton desejava fazer uma intervenção que dissesse que os Estados Unidos acham que Cuba possui um programa ofensivo de armas biológicas em desenvolvimento e que está dando assistência para outros ruins programas estatais." Devem ser os outros desta guerra eletrônica. Isso está entre aspas , foi o que ele lhe disse.
"Isto soa temível" – diz o jornal-, "mas, não era certo, Cuba não estava fazendo essas coisas e agencias da inteligência norte-americana não pensavam que o estivera fazendo; mas segundo numerosos relatórios, o senhor Bolton se enfureceu quando um analista do Bureau de Inteligência do Departamento de Estado assinalou o erro, e tentou de que tirassem ao analista da sua vaga", pressionou para que o jogassem.
"Os esforços do senhor Bolton por evadir a responsabilidade foram quase burlescos. Num momento, ao explicar uma viagem à CIA, onde tentou que se tirasse da sua vaga um analista para América Latina do Conselho Nacional de Inteligência por um ato semelhante, o senhor Bolton disse que tinha ido ali somente para ver o que faz o Conselho. A explicação não era nem remotamente crível, vindo de alguém com antecedentes na segurança nacional, como mister Bolton; mas para futuras referências poderia verificar o site www.cia.gov/nic, que tem um excelente tema musical e uma explicação do trabalho do Conselho Preparação de relatórios de Inteligência.
"Carl Ford Jr., o qual presidia o Escritório de Inteligência do Departamento de Estado nesse momento e agora está aposentado, contradisse absolutamente a afirmação do senhor Bolton de que não havia tentado que o analista do Departamento de Estado fosse dispensado. A sua aparição foi um risco pessoal, dada a forma em que a Administração difamou dum outro funcionário da Inteligência, Rcihard Clark, quem desafiou a sua linha sobre os ataques do 9/11.
"O senhor Ford chamou ao senhor Bolton pessoa de duas caras e disse que a intimidação havia tido um efeito duradouro no seu departamento." Vejam que tipo, é este Bolton, são gánsteres.
"Alguns dos aliados republicanos do senhor Bolton provaram a ética de ‘sem dano na há ofensa’, dizendo de que o seu mal comportamento não deve contar, porque ele tinha terminado fazendo uma intervenção correta.
"Outros disseram que o assunto era somente uma questão de estilo de gestão; mas estão errados, com a credibilidade tão baixa que tem os Estados Unidos, o ultimo do que precisa a nação é um enviado às Nações Unidas que tente de forçar à Inteligência para uma interpretação ideológica."
Interessante, verdade? Espero que não os tenham vos convidado hoje aqui para que percam o tempo; não, há mais coisas deste senhor Bolton, se vocês quiserem estamos de acordo? (Exclamações de: sim! E aplausos)
Agora já não foi o The New York Times, foi a revista Newsweek, na sexta-feira 15 de Abril de 2005. Bom, essa não a conhecia em sexta-feira; não foi do 13, foi do 15, o mesmo dia em que Alarcón e eu falamos aqui.
Newsweek: "Bolton visitou a CIA para exigir a despedida dum analista" – o outro, este não é do Departamento de Estado, é da CIA, pressionando à CIA.
"Numa entrevista a portas fechadas com pessoal do Comitê de Inteligência do Senado, Stuart Cohen..." Isto tem se sabido, porque saiu reluzir ali nessa entrevista, reuniões do Comitê de Inteligência do Senado, dado que esse cargo é muito importante e tem que aprová-lo; ai é onde esteve Jesse Helms, o autor da Lei Helms-Burton. Burton é o outro (Soberón lhe diz que é Dan). Já não importa o tipo esse (risadas), esse é como a lei lixo essa que tem feito, nada, desprestigiá-lo, provar a coragem e o temperamento do nosso povo, a sua capacidade para resistir e vencer.
Perdoa-me Soberón, não estou zangado contigo, digo o que sinto (risadas).
Diz: "Numa entrevista a portas fechadas com pessoal do Comitê de Inteligência do Senado, Stuart Cohen, ex-chefe do Conselho nacional de Inteligência (National Inteligence Council)" – eu não sei para que me meto , mas aqui está – "tem declarado" – olhem o ex-chefe do Conselho Nacional de Inteligência – "tem declarado de que John Bolton visitou o seu escritório da CIA para exigir que o principal perito da América Latina do organismo seja dispensado, afirma a revista Newsweek.
"Bolton valorava de insuficientemente alarmistas as analises do especialista sobre o tema da suposta existência de armas biológicas em Cuba, e essa predição de Bolton tem sido logo repetidamente desmentida, incluso pelo ex-presidente norte-americano James Carter ."
Eu o tinha convidado, ele não foi, nem o estimou necessário; depois visitei aquele lugar com ele para me tomar um refrigerante, ali onde estavam se produzindo as armas biológicas.
"O perito não foi identificado – diz a revista-, porque encontra-se em missão secreta (under cover), no estrangeiro". Por isso não mencionam o nome do experto ao qual ele foi para pressioná-lo para que mudasse. Então nesses casos lhe põem Smith, lhe põem um nome suposto, a mesma revista, é claro, visto que é um homem da CIA que está no exterior
"Na sua edição anterior Newsweek revelava como o especialista das armas de destruição massiva do Departamento de estado, Christian Westermann, também tinha tido discussões com Bolton acerca duma intervenção sobre a falsa atribuição a Cuba de armas biológicas.
"Segundo o relatório do Comitê de Inteligência do Senado, Westermann, afirmou que mandou um correio eletrônico para propor mudanças na intervenção de Bolton, e que quando este obteve copia da mensagem o repreendeu e tentou provocar o seu traslado". Gângsteres. Vejam que procedimentos, vejam também ao lado a atitude de alguns homens. Por isso digo que há ética, o dizia. Eu não tinha visto essas coisas, mas há ética em alguns. Há senadores, há legisladores, muita gente que diz: isto é uma barbárie, uma estupidez que desonra ao pais, e se sublevam e criticam.
"Fontes de inteligência afirmam que uma revisão do tema cubano, realizada pelo conjunto da comunidade de inteligência, apoiou em absoluto aos analistas que criticaram o rascunho da intervenção de Bolton, continua a revista." Não o diz o Granma, o disse The New York Times, agora o diz Newsweek, outro importante órgão de imprensa norte-americano, a esses órgãos que tentaram de enganar dizendo que a teoria de que Posada Carriles estava nos Estados Unidos era um invento da inteligência cubana, observem bem. "A revisão conclui que as agencias federais tinham ração de pôr em duvida a exatidão duma valoração de inteligência de 1999 que Bolton utilizou."
Vejam que exemplo este importante. Que bom que esses órgãos que já conheceram a mentira e o disparate se encaminhem aos órgãos pertinentes, dirigiam-se ao Presidente da República, ao presidente dos Estados Unidos e ao Congresso para colocar, que adote uma posição correta neste delicado problema. Não podem seguir esperando 30 dias. Ate quando vão manter o mistério, a mentira?
Há gente ali que tem que estar pensando...Aquilo era grave, mas isto pode ser mais grave ainda com a entrada dum tipo sanguinário que tem reconhecido os crimes, avião que explodiu no ar, bombas nos hotéis, que disse que as vítimas "estavam no lugar errado no momento errado", que tem uma história como a deste cavaleiro, entrando ali nos Estados Unidos. É um delito grave, incluso, dos que sejam cúmplices dessa entrada. Delito grave do senhor Santiago Alvarez, do senhor Pujol; delito grave dos que o acompanharam, não de Panamá para América Central senão do exterior para o interior dos Estados Unidos, violando as leis essas que limos aqui, a Lei de Segurança. É um delito grave, gravíssimo, e qualquer norte-americano...Dizia eu que há muitos norte-americanos que são cultos, que tem estudado, que tem critério, ao quais tentam de enganar e, como disse Lincoln, pode se enganar uma parte do povo o tempo tudo; pode se enganar ao povo todo uma parte do tempo; mas não se pode enganar ao povo todo o tempo todo (Aplausos).
Por isso estou lendo isto da revista norte-americana, estou sugerindo para essas pessoas que se dão conta de que todo isso é um disparate, que é gravíssimo, que dá lugar a uma crise política nos Estados Unidos, que lhe recomendem, falem, atuem e se rectifiquem rápido, e que apareça este senhor e não o matem, porque numa situação como esta...
Vejam o que aconteceu quando assassinaram Kennedy: ao autor direto o liquidaram no mesmo dia, não tardou nem 24 horas; pela noite, um homem piedoso que doeu-lhe tanto decidiu de entrar numa delegacia, não num bar, não num cinema, e o matou, e depois morreu ele também misteriosamente.
É bom ver, é útil isso, porque houve gente que disse: Não siga. E estão inventando uma patranha; mas não era casual, não era casual esse invento nem essa patranha.
Ainda não tinham atacado ao Iraque e estavam procurando um pias ao qual atacar.
Ali inventaram armas químicas e não sei quantas coisas mais. A questão é que não encontraram nada, essa é a realidade.
Agora vejam como eles estão juntinhos todos.
Newsweek diz: "Por outro lado Otto Reich, ex-subsecretario do hemisfério ocidental do departamento de Estado admitiu numa entrevista com a cadeia Knight Ridder que ele também tinha tratado de provocar o licenciamento do mesmo perito da CIA e que discutiu sobre o tema com Bolton, mas que não sabia se Bolton tivesse agido em contra do analista." Vejam, Otto Reich, o mesmo que vai e tira a Posada Carriles, ou vai a falar com a dama de Panamá, após ter estado ali o Secretário de Estado, um funcionário que tinha prestigio, pelo menos nos Estados Unidos de América, e inclusive num certo momento foi considerado como um potente candidato porque esteve na guerra do Iraque. Foi o chefe do Estado Maior, bom comunicador, um homem negro, descendente de jamaicano, que muitas pessoas o consideravam um possível candidato, porque naquele país quem esteve na guerra, sempre terminava como candidato à presidência, e este homem, durante aqueles dias, foi muito comentado na televisão. Não quis aspirar. Na realidade a família tinha muito medo de que o assassinassem. Lógico, que foi usado para ir a ver lá. É que por diante estavam eleições e a Flórida era um lugar muito importante, já tinha decidido fraudulentamente as eleições anteriores. O Secretário de Estado foi usado, mas ali foi mais tarde também, Otto Reich.
Este é o mesmo Otto Reich que estava com Posada Carriles na operação de Ilopango, no plano Irã-contra. Vejam quantas ligações com o mesmo bando, e isso é cumprido, essa é uma pequena linha do novelo, é uma linha do novelo, Otto Reich, Bolton, Helms.
Vejam, confessa que também pressionou ao outro. Este é o mesmo Otto Reich que foi com o outro bandido, Noriega, o assistente "piadoso" de Helms, que veio a Cuba em ocasião da visita do Papa, e foi a Santiago de Cuba, Não tenho que repetir a história, sabemos o que fez. Esse mesmo senhor foi a Venezuela junto ao tal de Otto Reich, que era não sei o que do hemisfério, funcionário do Departamento do Estado, para dizer que a Venezuela e Cuba estavam desestabilizando os governos democráticos de América Latina. Foi naquela altura quando falaram as outras barbaridades que contei sobre a transição em Cuba, da morte e de ação rápida. Estes eram os teóricos de um golpe rápido em circunstancias desse tipo, para evitar que alguém pegasse o comando, que um novo chefe pegasse o comando caso de que me acontecesse alguma coisa.
Mas foram tão cínicos, tanto o Noriega quanto Otto Reich _para que não exista nenhuma confusão com nosso Otto (Risos), O nosso Otto é com duas tt ou com uma? Deixa ver; bom se escreve de qualquer maneira; os muito cínicos falavam de adiantar esse momento de tensão.
Nós temos tomado providencias, não pensem coisas; as providencias estão tomadas e escritas, ademais do que deverá ser feito em qualquer circunstancia, com diversas variantes. Obrigado Ottico, obrigado Norieguita (Risos), obrigado porque vimos o quanto vocês eram sem vergonhas e lhes adivinhamos os planos. Porque, claro, é muito fácil adivinhar-lhes os planos.
Há quem disse que a mentira é facilmente descoberta, e é verdade, conseguimos provar isso na vida pública, aos caras se lhes adivinham os planos.
Eles pensam que eu tenho espiões por todas as partes, são capazes de desconfiar até do motorista, e eu não tenho nenhum espião, não sei se a Inteligência; mas a Inteligência não tem espião, a Inteligência tem revolucionários procurando informação (Aplausos).
Na realidade tem as cartas acima da mesa, todo o que fazem é assim, vimos isso, o adivinhamos, aquilo que dizeram; foram a Venezuela, também foram a Venezuela a procurar justificações para realizar uma intervenção lá, justificar sua política de intervenção na Venezuela. Agora não vamos a ficar com bobagens, todo isso é uma estratégia do império, e estes são a extrema direita do império, que são os que estão no poder.
Mas vejam a conveniência deles, e pode haver ainda mais com Posada Carriles, com Bosch, aquele que foi absolvido por um tribunal subornável, quando _como explicou Alarcón, deixaram de oferecer a informação e, ademais, compraram e fizeram tudo.
E aquele está ali, muito bem, embora deverá ter qualquer ressentimento, porque quando falou de seu companheiro de "aventuras" e também companheiro no monstruoso crime de Barbados, disse que se lá estava não poderia ser uma pessoa qualquer quem o tenha levado ali." Logicamente, também não foi uma pessoa qualquer quem o indultou, não digo nada mais.
"Reich confessou que foi pessoalmente ao Quartel Geral da CIA em 2002 para entregar uma carta exigindo a demissão do analista".
"O alto funcionário que Busch quer nomear como embaixador junto da ONU, se negou a falar com Newsweek", Ah!, o Boltom este no quis falar com Newsweek.
Aqui diz assim:
"Segundo Washington Post, hoje , segunda feira, Karl W. Ford, um veterano analista do Departamento do Estado, poderia ser a testemunha que iria a descobrir, perante o Comitê do Senado, o comportamento agressivo de Boltom com os funcionários encarregados do tema de Cuba."
Estou procurando com a data, porque existe até contradição aqui, e diz: "O Washington Post de hoje segunda feira", pode haver um erro de alguém, Mas, no fim, isso não tem importância, não muda nada a essência do que está aqui.
Em 2002, quando atacou a Cuba, enquanto toda a atenção de Washington se dirigia ao Iraque e Al-Qaeda, Bolton teve problemas com Westermann e Ford teve que intervir, como Chefe do Gabinete de Inteligência e Investigação do Departamento de Estado, em favor do analista. Nunca mais Bolton falou com ele." São rancorosos, gangster.
Vocês verão, ainda há mais.
Este tem o título: "Newsweek. Investigação de Bolton para intimidar a funcionário contra Cuba.
"Segundo reportagem exclusivo assinado por Mark Hosenball" _esse é outro_, " na edição de Newsweek que está a venda esta segunda feira, 4 de abril" _aqui parece que se somaram na seleção, mas o último foi de 15; pode haver qualquer erro na data, mas esses são artigos publicados assim, traduzidos textualmente, "investigações do Comitê de Relações Estrangeiras contataram ao Departamento de Estado e as serviços de inteligência, para documentar informações, segundo as quais Bolton avaliou como insuficiente alarmistas aos analises dos dois especialistas sobre o tema das armas biológicas em Cuba.
Newsweek precisa que as acusações nesse sentido tenham circulado desde, pelo menos o 2003 nos círculos de inteligência, quando o Congresso investigou acusações similares sobre analistas vítimas de pressões para produzir relatórios alarmantes sobre o armamento do Iraque sob Saddam Hussein. As audiências não deram muito resultado comunica Newsweek, mas o especialista em armamentos de destruição macisa do Departamento de Estado, Christiam Westermann, revelou que teve discussões com Bolton ao respeito de um discurso sobre a falsa atribuição a Cuba de armas biológicas.
Segundo um relatório do Comitê de Inteligência do Senado, Westermann afirmou que enviou um correio eletrônico para propor câmbios no discurso de Bolton.
"O segundo caso implica a um analista sênior de América Latina, que Bolton e Otto Reich, na altura o funcionário mais potente do Departamento de Estado na domínio continental, bem como outros membros do pessoal da Casa Branca, tentaram impedir" _aparentemente este é o terceiro, um de América Latina, foi do Departamento de Estado, aquele da CIA e um terceiro funcionário_ "sua promoção"o porque era froxo demais com Cuba e porque pertenceu ao Conselho Nacional de Segurança sob o presidente Bill Clinton.
"Otto Reich confessou a Newsweek que tinha redigido uma carta secreta aos chefes do analista para criticar seu trabalho.
"Charles Tenet, ex director da CIA resistiu a presão de Bolton e Reich, descrene Newsweek. "O funcionário foi promovido" a pesar da campanha deste bandido. Vejam que interessante.
"Charles Tenet, ex diretor da CIA, resistiu a pressão de Bolton e Reich, os dois, o casal diabólico, que mais do que um casal é um trio, ou talvez um quarteto. Ah!, cá está, deixa ver este de que dia é. Este é de 13 de abril de 2005, há quatro dias.
Outro artigo: "qualificam a Bolton como abusivo" e então diz:
"Nunca vi a ninguém semelhante ao senhor Bolton, abusa de sua autoridade com os subordinados, disse sob juramento, Carl Ford, quem se definiu como um republicano conservador" _até a médula_., "e fiel ao governo do presidente George W. Bush." Não, não é um espião de Cuba; não, é alguém que se define assim.
"No segundo dia de audiência do Comitê de Relações Exteriores do Senado, Ford, quem trabalhou com Bolton em assuntos ligados a armamentos de destruição macisa, diz que costumava denegrir a quem ia em contra dele. `Bolton é dessas pessoas que gostam de puxar o saco aos superiores e abusar do pessoal que está embaixo´, disse Ford.
"Durante duas horas da intervenção, Ford lembrou as discrepâncias de 2002 sobre a presunta capacidade de Cuba de elaborar armas biológicas, questão que nunca foi provado, mas que Bolton queria salientar num discurso".
"Ford, ex-diretor de uma divisão de assuntos de inteligência do Departamento de Estado, foi chamado a audiência para que descrevesse o trato que Bolton deu a outro analista, Christian Westermann e sim tentou demiti-lo ou transferi-lo por não concordar sobre a questão de Cuba.
"Ford disse que durante uma forte discussão no 2002, a mensagem que entendeu de Bolton é que Westermann devia ser demitido.
"Segundo Ford, a reação furibunda de Bulton _costumava gritar-lhe a seus subordinados, segundo o funcionário_ conseguiu intimidar a outros analista que tinham medo ir em contra dele. O temor foi tal, que o Secretário de Estado naquela altura, Colin Powell, teve que reunir-se com eles para convencê-los de que continuaram falando com a verdade, acrescentou Ford."
Acho que não é preciso mais, o tempo passa e não quero estender- me muito nem que fique nada para outro dia.
Ah! Cá está um artigo por Otto Reich. Artigo de opinião do Wall Street Journal, de 14 de abril, da quinta feira.
"As audiências do Comitê de Relações Exteriores do Senado sobre a nomeação de John Bolton como Embaixador dos Estados Unidos perante as Nações Unidas descobriram publicamente a campanha para desacredita-lo e obstaculizar sua nomeação. Também saíram à luz, mais uma vez, a necessidade de reformar o processo de confirmação do Senado" _está protestando deste processo, porque ali se lhe revelaram contra o tal Bolton, e até queriam modificar a Constituição dos Estados Unidos de América, vejam se o cara esta transtornado_ "que se tem politizado tanto que já não cumpre seu objetivo constitucional," Há que acabar com isso, o que é isso de estar perguntando e querendo saber demais?
"Tenho minhas opiniões sobre as audiências em geral" _todas, há que liquida-las, há que liquidá-las para que os bandidos façam o que quiserem_ "e sobre as ligadas com o caso Bolton particularmente, visto que nos últimos 20 anos fui confirmado duas vezes pelo Senado uma vez difamado." E longo , mas cheio de bobagens, por isso basta referirmos só a alguns parágrafos.
"Conheço um pouco sobre a suposta acusação utilizada para tratar de deter a nomeação do Sr. Bolton. Como Secretário Adjunto para os Assuntos do Hemisfério Ocidental, tinha a responsabilidade" :só que era um bandido, parceiro de Posada Carriles lá em El Salvador_ "de garantir que os formuladores de política contassem com a melhor analise para tomar suas decisões, que em alguns casos incluía questões de vida ou morte." Eram questão de vida o morte as investigações biológicas de Cuba, a mentira total, crescente, deliberada, com objetivos sinistros.
"Em minha opinião e também na de muitos de meus colegas consumidores de informação de inteligência, não estávamos recebendo as melhores análises deste funcionário que ocupava um cargo elevado. Numa carta classificada de três páginas, que entreguei a seu supervisor, tomei nota de todas as queixas que se colocaram sobre a análise em questão. Esclareci que não desejava que fosse punido o analista de maneira nenhuma, mas sim aguardava da comunidade da inteligência uma análise mais profissional e menos parcial, o qual o indivíduo em questão não tinha logrado oferecer.
"Quando uma pessoa comete erros sistematicamente" _ele é o caso mais perfeito_ "e seus erros são assinalados por outros na maquinaria de inteligência, como foi o caso de Smith" _Smith é aquele que Newsweek não colocou o nome logicamente, porque estava numa missão_ "alguém deve colocá-lo, dizer que pode ser feito de melhor maneira. Isso foi o que eu fiz.
"John Bolton tem servido bem a nossa nação em muitos cargos sob três presidências e merece ser ratificado." Perante isso todo, tem ido ali a escrever e noutras revistas, para defender.
Há outra coisa. Ah!, gente, uma coisa importante _isto é muito importante_: "Foram precisamente Bolton e Woljowitz", _esse tem um nome estranho_, "que era o segundo do Pentágono e hoje o presidente do Banco Mundial" _foi imposto pelo presidente dos Estados Unidos de América. Por isso , nalguma parte ai dizia, em qualquer momento, "premiarão aos que promoveram a guerra"; parece que começa a formar-se uma consciência forte nos Estados Unidos de América da responsabilidade dos que levaram a esse país a essa guerra sem gloria e custosa, "os que provocaram a guerra contra o Iraque baseados na mentira".
Quer dizer que este dois senhores foram os mais importantes que promoveram os pretextos para a guerra. De maneira que sobre a consciência destes dois cavalheiros e de Otto Reich pesam mais de 100 000 iraquianos que tombaram, mais de cem mil, não são 10, 20, 30, 100 ou 1 000, mais de cem mil morreram já!.
Ai estão os frutos sinistros das mentiras de dois bandidos que se constituíram nos círculos mais íntimos do Presidente dos Estados Unidos de América. O que fará com eles? Os nomeará nas Nações Unidas? Os nomeará Presidente do Banco Mundial? Para onde vai este mundo? É louco.
Isso é no Iraque. Quanto mais custará? Tem custado já a morte de 1500 norte-americanos e talvez 2 000, 3 000 feridos _não oferecem os dados, e não se sabe o que pode custar ainda.
Foram estes dois, este que dizia que nós estávamos fabricando armas biológicas e mentiu de tal maneira e persistiu na asquerosa mentira, que achou resistência, e ficamos muito contentes de saber isso, confirma o que eu disse sobre muitos norte-americanos, que eles próprios terminariam pedindo contas por estas coisas. É grave, é grave, o que poderá dizer-se? O que poderá dizer-se do que está acontecendo neste momento?
A própria secretária de Estado, Madelaine Albright será uma das piores reacionária, é muito reacionária, mas também é uma mulher inteligente; e embora seja tão reacionária , imagino que tem seu orgulho, parece que tem seu orgulho; o que é muito triste para uma secretária de Estado, é que após ter transcorrido 30 dias da possível chegada, a obriguem a dizer que não tem evidencias da presencia de Posada Carriles nos Estados Unidos de América e que a teoria de que está ali, é uma invenção da inteligência. Pelo menos isso disseram os funcionários, e o porta-voz do Departamento de Estado tem repetidos em diversas ocasiões.
Essa pessoa deve compreender que se trata de uma coisa mal feita, não pode haver diplomacia em nenhum Estado e um Estado que se respeite a si próprio, e nesse país há muitos políticos, muitos escritores, intelectuais que se respeitam a si próprios, inclusive, qualquer, reacionário que se respetar a si próprio é reacionário não acredita mais que no sistema capitalista e se opõe a todo, mas pode ser uma pessoa com dignidade, ser reacionário não quer dizer, ser um bandido, embora os piores bandidos costumam ser gentes muito reacionária.
Eu imagino quando vejo, ao cabo de 30 dias...Ah!, errei, eu disse Madelaine, é que era outra a que estava ai, que saiu nestes dias, que foi a senhora que colocou as intenções que tinha o governo em ocasião da visita do Papa; errei, é Condoleezza.
Me perdoam, peço desculpas à própria Secretária de Estado, falei de outra e não falei mal. Estava referindo-me a Condoleezza, estava falando de Consoleezza, que é muito reacionária; mas é sem dúvida uma mulher muito inteligente, tudo o que eu diz há pouco queria referir-me a Condoleezza Rice.
Este brinca e a chama a "senhorita Arroz", como em inglês, que eu saiba , arroz se diz rice, pois de quando em vez tenho escutado qualquer anedota do Presidente dos Estados Unidos, chamando-a senhorita Rice.
Bom, agora viajou por diversos lugares, mas tem que ser duro para qualquer pessoa, ver as coisas mal feitas, terá que sentir-se mal, e eu acho que fariam muito bem _ela tem aceso ao Presidente, poderia solicitar-lhe uma audiência, aproximar-se e dizer-lhe a verdade, e em ultimo caso renunciar, porque lhe estão fazendo dano, se perde autoridade, depois ninguém no mundo acreditará nele; é incompreensível que aconteçam estas coisas.
Está bem esclarecido quais são as intenções deste cavalheiro. Estes dois estão considerados como os principais responsáveis da guerra de Iraque, e já mais de 100 000 vidas pesam em suas consciência, e as vidas dos soldados norte-americanos que estão morrendo ali numa suposta guerra contra o terrorismo, à qual lançaram ao país esses gangsters. Não se pode qualificar de outra maneira , arrogantes, e por isso digo que se sentem tão arrogantes, com tão pouco poder, seria muito interessante, saber quando, aonde, como e a quem lhe disse Posada Carriles que ia a entrar ali escoltado por Santiago Alvarez, violando todas as leis dos Estados Unidos de América, e burlando todas as leis dos Estados Unidos, bem como a tarefa de 22 entidades. 5
Organizações de inteligência e o trabalho de 180 000 funcionários e o emprego de 30 bilhões de dólares. Acho que jamais na historia aconteceu algo parecido.
Quando em Roma imagino-me que começaram a acontecer coisas desse tipo, era o sinal de que aquela sociedade ou aquele império...Bom, o império tem muitos problemas, muitas contradições, mas tem também muita gente que tem conhecimentos, tem experiência, e vamos ver.
Pelo menos, está provado que ali no Comitê de Relações Exteriores estão investigando o que fez este senhor que vá para as Nações Unidas; está verificado que uns quantos funcionários..., está verificado que, incluso, Charles Tenet, o Diretor da CIA se opus à sanção. Claro que já não está, acho que está outro, acho que se chama Negroponte. Não é Negroponte?
Alarcón, por que tu em cinco minutos não contas quem é Negroponte? Dois minutos nada mais, improvisado.
Ricardo Alarcón.- Isso é muito difícil.
Negroponte, pelo qual é mais famoso é por ter sido o embaixador dos Estados Unidos em Honduras e esteve muito ligado com toda uma serie de violações dos direitos humanos em Honduras. Ele foi denunciado desde aquela época de ter encoberto e ter protegido aos piores violadores dos direitos humanos nesse pais. É a mesma época também de toda a operação de clandestinidade, de apoio à contra, etcetera, de todas essas atividades das que tínhamos falado o outro dia.
Depois esteve em Nações Unidas. Quando o designaram para a ONU, saiu à luz todo isso também ali.
Cmdte.- E não teve algo a ver com a Venezuela?
Alarcón.- Ele na Venezuela não me lembro, não.
Otto Reich foi o que esteve na Venezuela como embaixador quando tem lugar o famoso julgamento, a etapa que conduz à chamada absolvição de Bosch e há uma boa coleção de mensagens de Otto Reich ao Departamento de estado pedindo que lhe dessem o visto a Bosch. Não o deram, mas colou-se, evidentemente com a cooperação do seu amigo que era o embaixador em Caracas, nesse momento. É uma das partes. Ele depois foi para Panamá buscá-lo, defendê-lo, mas antes tinha sacado ao outro de Caracas .
Cmdte.- Si a Igreja está nas mãos de Lutero, como se diz.
Mas, bom, eu acho que este funcionário tenha sentido da honra. A cauda que tem lhe colocaram chega desde a Flórida até a Ilha das Mulheres. Então, bom, como explicar? Terá que explicar o chefe dos 180 000, o chefe. Pois bem, quem vai responder?, Ao melhor reage com honra, talvez, mas colocaram-no numa situação difícil. Para que é que serve esse organismo? Quem fizeram isso? Consultaram com ele? Deveria-se perguntar quem coordenou todo isso: Otto Reich, Bolton, esse que é da máfia,,,,,,,
Alarcón. – Ah, sim, Melquíades, Mel Martinez.
Cmdte.- Mel Martinez que era ministro de Habitação. Quem dirigiu todo isto? Deve conhecer-se um dia, a que hora, onde, quem o autorizou, como o disseram. Há muitas perguntas que fazer, porque está o homem aí. Que não desapareça. Eu advertia sobre isso, porque esse homem, imagine-se, é um colossal estorvo, e se a Oswald o desapareceram aquela própria noite, eu, por sim ou por não, ao meio-dia esteve falando disso, exortando-los a que não desaparecera.
Alarcón.- Faltou-me dizer que Negroponte é um homem muito vinculado a este grupo. Foi também até há pouco tempo, embaixador no Iraque, ou seja, a quem mandam como embaixador. O primeiro embaixador no Iraque, quando organizar essa farsa de um suposto governo independente.
Cmdte.- Olha, mas você não lhe dá nenhuma oportunidade de retificar, Alarcón. Você está levando-o contra a parede.
Alarcón.- Bom, se for o primeiro milagre de João Paulo II, talvez (Risos); mas ele procede do coração dessa máfia.
Cmdte.- Já, João Paulo II está levando em conta todo isso.
Alarcón.- Não descarto que João Paulo seja capaz de um milagre; mas faz falta um milagre, porque este homem é do mesmo grupo que Otto Reich, de Wolfowitz, de toda essa gente.
Cmdte.- Ah, sim?
Alarcón.- Sim, sim.
Cmdte.- Então não há nenhuma esperança de retificação?
Alarcón.- Essa é a carreira que ele teve, Comandante, da ONU para Bagdá, de Bagdá...
Cmdte.- Esqueci-me que o Bruno estava lá. Bruno te passou a lembrança. Bruno, agora acho que falou contigo.
Alarcón.- Não eu quis confirmar que tinha estado em Bagdá; pelo visto esteve muito pouco tempo.
Cmdte.- Bruno, você quer dizer algo ou estás ai nada mais do que como ouvinte? Qual é o teu papel? Ele esteve lá durante um bom tempo.
Bruno Rodríguez.- Sim, estava escutando com atenção.
Eu coincidi com Negroponte nas Nações Unidas durante os anos que ele esteve lá. Com ele houve bastantes escaramuças tendo como objetivo o tema da manipulação dos direitos humanos em Cuba, trabalhou muito forte nesse assunto, e é uma pessoa sórdida, ligada aos grupos norte-americanos mais reacionários, aos serviços especiais norte-americanos, desde as anedotas que mencionava Alarcón na guerra suja contra a Nicarágua até fazer-se cargo...
Cmdte.- Olha, mas não é um estúpido, verdade?
Alarcón.- Não, não.
Bruno Rodríguez.- Não, não, de estúpido não tem nada.
Cmdte.- Ah, senão é estúpido, pois pelo manos haverá alguma esperança de que o homem se dê conta e diga algo, senão o estamos acusando, lhe estamos explicando a situação.
Um outro dia, Bruno, você conta a história aquela de minha conversação contigo quando você foi tirado de Juventud Rebelde e te propuseram como embaixador nas Nações Unidas. Agora não, Bruno, que não há muito tempo. É para outro dia, quando seja a sua vez de explicar (Risos).
Bom, mas vejo o relógio e já não fica muito tempo, no entanto, há um material de primeiríssima qualidade aqui, e é um artigo que acabam de publicar hoje pela manhã.
Mãos amigas o pegaram rápido, porque isto aparece e foi enviado e com o esforço dos tradutores, esforço intenso, conseguiram traduzir o material do artigo que apareceu no Washington Post. Uma outra vez vê-se a constância do Washington Post, embora eu li coisas de The Washington Post, do New York Times e do Newsweek. Este novo apareceu hoje pela manhã. Eu não pude tê-lo na sexta-feira por essa razão que estou explicando; mas eu acho que é muito importante. Quem o escreveu? A mesma jornalista que entrevistou a Posada Carriles no ano 1998. The New York Times enviou a esta jornalista a entrevistar a Posada Carriles, e acho que escreveu dois artigos, dois deles os mais importantes.
Olha que eu tenho-o aqui, e o li, salientado desde há muito tempo, porque eu tive uma entrevista com um outro jornalista, Tim Golden, um jornalista de The New York Times.
Eu tive a entrevista em 12 de agosto de 1998, muitas horas. Ele veio a indagar. Lhe mostramos todas as provas que tínhamos de Posada Carriles. Então, depois que The New York Times publicou esses artigos, foi um escândalo sobre as coisa que o cara disse. Começou o corre-corre, já expliquei, procuraram-no para que desmentisse.
Eu fiquei na espera dos artigos desse jornalista e não apareceram nunca. Me imagino que devem ter-se produzido grandes pressões sobre The New York Times; me imagino, não me consta. O fato é que The New York Times conseguiu com muitíssimas dificuldades publicar aquelas entrevistas de Posada Carriles, que estremeceram a máfia muito poderosa dessa Fundação. Em 1998 em 12 e 13 de julho de 1998 ela publicou uns excelentes artigos. O primeiro artigo foi publicado em 12 de julho –talvez valeria a pena, e passá-lo, porque são dois, é um resumo-, e então agora apareceu novamente a jornalista e escreveu artigo. Ela se chama Ann Louis Bardach e esteve aqui, inclusive, nalgumas ocasiões me fez algumas perguntas. Não é uma amiga de Cuba, não, ela tornou-se famosa com os artigos escritos em outra revista, mas aqueles tiveram um grande impacto, e este que publicou hoje, é, na verdade, interessante, e vou lê-lo rápido para concluir. Por isso aqueles que estejam com sono deverão esperar um pouquinho, porque acho que só demorarei não mais do que 20 minutos (Risos). E diz assim:
"Por Anne Louise Bardach:
"Domingo, 17 de abril de 2005." É de hoje e isto não podia deixar-se para amanhã, nem para depois de amanhã, era bom que se publicasse hoje. Diz assim: "Em 1998, o defunto grande ditador do exílio cubano, Nestor Almendros, estreou um filme aclamado pela crítica, sobre os presos políticos em sua Pátria – documentário que quebrou o que houvesse ficado da visão utópica de Cuba. Intitulava-se 'Ninguém escutou'." Eu quis lê-lo textualmente, porque muitos conhecem esta história, que faz parte das terríveis campanhas de calúnia contra o nosso país.
Eu quis lê-lo porque demonstra que não se trata de uma fidelista ou de uma espiã de Castro ou uma agente de Castro, ela começa o seu artigo dizendo isso, e eu o li.
Diz: "O título estaria bom para uma segunda parte, desta vez em Miami, para quebrar quaisquer ilusões que ainda ficaram sobre a natureza da política do exílio cubano".
"O anti-herói poderia ser Luis Posada Carriles, o militante fugitivo" –não diz o veterano, o "militante fugitivo"-, "O possível assassino do líder cubano Fidel Castro e quem, evadido da prisão, é procurado pela Venezuela por fazer explodir, em 1976, um avião cubano, onde morreram 73 civis. No fim do mês passado, uma cadeia de televisão do sul da Flórida ofereceu uma alarmente exclusiva: Posada, que foi visto pela última vez em Honduras, entrou secretamente em Miami. Depois, a passada terça-feira, o advogado recentemente contratado por Posada teve a ousadia de pedir asilo para ele".
"Posada deve ter pensado que ninguém estaria escutando. Como é possível que um auto-chamado "guerreiro" e "militante" –que desde há tempo figura na lista de vigilância das autoridades de imigração dos Estados Unidos- tenha ingressado nos Estados Unidos com passaporte e visto falsos? E, talvez seja possível, embora remotamente, que o governo de Bush, apesar de seu possível compromisso com a guerra contra o terrorismo (Regra 1 da política dos Estados Unidos contra o terrorismo: "não fazer concessões aos terroristas nem chegar a nenhum acordo") , analise a possibilidade de outorgar a residência a um conotado comando paramilitar? Posada, inclusive, gabou-se de ter organizado numerosos ataques contra objetivos civis e militares (incluídos os ataques com bombas em 1997 contra instalações turísticas, nos que morreu um turista italiano e outras 11 pessoas resultaram feridas), durante seus 50 anos de guerra para derrubar a Castro.
"Em qualquer outra cidade estadunidense, Posada, de 77 anos, poderia ter sido preso por um grupo SWAT, capturado e deportado" – são os comandos anti-terroristas do Departamento de Segurança Interna. "No entanto, no peculiar ecossistema de Miami, onde os políticos de linha dura contra Castro dominam as cadeias de rádio e as urnas eleitorais, a definição do terrorismo é flexível: O que para alguns é terrorista, para os outros é um combatente pela liberdade. O seu advogado aduziu o distorcido argumento de que não se podia considerar responsáveis pelas vítimas inocentes, aos que colocaram as bombas em Havana, a menos que pudesse provar-se que essas vítimas eram, na verdade, os alvos aos que iam dirigidas. Outros simpatizantes salientaram que Posada tinha sido um agente da CIA que tinha lutado na frustrada expedição de Baia dos Porcos, e que desempenhou um papel crucial nas operações Irã-contras durante os anos de Reagan-Bush.
"É uma história de muito interesse pra mim, pois em junho de 1998 Posada me concedeu uma entrevista exclusiva. Em uma casa segura e em outros lugares de Aruba" –vejam que perto da Venezuela-, "passei três dias gravando-o para uma série de artigos que foram publicados em The New York Times. O cortês e falador Posada disse que decidiu falar comigo para gerar publicidade em favor de sua campanha de ataque com bombas contra a indústria turística cubana – dirigida a afastar os turistas através da intimidação. 'Castro nunca mudará, nunca', disse Posada" –muito obrigado, cavaleiro sangrento (Risos e aplausos). "A nossa tarefa é dar inspiração e explosivos ao povo cubano." Também se precisaria de uma represa, não?, para acumular todas as lágrimas que fez derramar a este povo.
"Em vez de socavar a Castro, esses comentários permitiram ao líder cubano argumentar que os seus inimigos, no melhor dos casos, são anárquicos e, no pior dos casos são assassinos. De maneira que Castro continua no poder, e Posada está procurando um novo lar" –outras coisas procura, na verdade.
"Posada e os seus estrategas de Miami esperam que ele possa continuar o mesmo caminho que o seu colega de conspirações, o seu antigo companheiro de cela e terrorista convicto, Orlando Bosch. Em 1976, Bosch, Posada e dois venezuelanos foram acusados e presos por fazerem explodir um avião civil de Cubana – o primeiro ato terrorista com linhas no hemisfério- onde morreram todas as pessoas que se encontravam a bordo, incluídos os membros da Equipe Nacional de Esgrima, muitos deles adolescentes.
"A poderosa direção do exílio em Miami financiou uma cruzada jurídica para conseguir a liberdade deles dois, impugnando o processo judicial em Caracas, onde o suborno é algo comum. Bosch cumpriria 11 anos de prisão e Posada nove, antes de que os seus advogados conseguissem a absolvição" –na verdade, como explicou Alarcón, Posada não foi absolto, foi declarado fugitivo, é apenas um detalhe, mas é bom esclarecer isso. "Mas ambos permaneceram presos na espera das apelações dos procuradores e de novos julgamentos, em conformidade com o labiríntico sistema judicial venezuelano.
"Os autos da acusação contra ambos foram o resultado da informação e da sensatez coletiva de três organizações de inteligência: a estadunidense, a venezuelana e a cubana" –na verdade aqui falta incluir, acrescento eu, a caribenha de Trinidad e Barbados que fez o principal aporte, o fez aquele órgão de inteligência caribenho. "Bosch e Posada eram os principais suspeitosos", confirmou em uma entrevista um alto funcionário aposentado da CIA, familiarizado com o caso, e acrescentou 'que não existiam outros suspeitosos'. Um confidente próximo desses dois militantes me disse: 'A coisa não deu certo, suporia-se que avião estivesse vazio' –os pilotos não, os pilotos deviam ser derrubados, e a todos os que sempre vão, aeromoças e todo o mundo. "Outros aduziram que os homens achavam que se tratava de um avião militar, embora nenhum dos homens nunca tenha referido remorso pela morte de civis. O incontrito Bosch continua dizendo que o avião era um 'alvo legítimo', e recentemente disse a um jornalista de Miami que 'nesse avião não havia nenhum inocente'.
"Posada 'escapou' – e o põe entre aspas- "da prisão em 1985, após os seus coortes de Miami pagaram 28 000 dólares dos Estados Unidos para subornar os carcereiros. Três semanas mais tarde encontrava-se em El Salvador, onde Félix Rodríguez"... De uma lembrança muito triste, aquele que acompanhou às tropas que travaram combate em a Quebrada del Yuro, interrogou o Che, foi testemunha e participou no seu assassinato naquela escola; é esse Rodríguez, uns dos grandes dessa quadrilha: Bosch, Rodríguez, Posada Carriles e outros, dentre eles um dos que saiu e foi direito para os Estados Unidos, assassino de ex chanceler de Allende, de Orlando Letelier, junto de uma cidadã norte-americana que o acompanhava e que, claro, foi absolvido. Esse é outro dos famosos da quadrilha e teríamos que continuar procurando no novelo, talvez cheguemos a coisas interessantes, mas, por hoje, não quero acrescentar nada mais. E ali estava Otto Reich com eles, trabalhando para a Casa Branca de Reagan e de Bush.
O artigo continua:
"Três semanas mais tarde se encontrava em EL Salvador, onde Félix Rodríguez, companheiro de os seus primeiros anos na CIA, o esperava com uma oferta de trabalho muito especial" –aqui foram mencionados dois empregos-: "ser o seu segundo na operação encoberta de re-fornecimento aos contras, chefiada pelo tenente coronel Oliver L. North. Nas nossas conversas, Posada culpou a um colega comando (convenientemente morto) de fazer explodir o avião, e disse que as influências políticas do sistema judicial venezuelano foram os culpáveis da longa estada dele e de Bosch na prisão. Os seus críticos aduzem o contrário: que a corrupção endêmica na Venezuela permitiu aos que apoiavam a Posada e a Bosch conseguir-lhes ótimas condições de vida na prisão e, finalmente, a fuga de Posada. A Bosch permitiu-se-lhe abandonar a Venezuela pouco depois de que o então embaixador estadunidense Otto Reich se fizera eco das preocupações sobre a segurança de Bosch em uma série de notícias dirigidas ao Departamento de Estado.
"O Procurador Geral Richard Tomburg descreveu Bosch como um terrorista não reformado." O Procurador Geral Tomburg, é o mesmo Alarcón?
Ricardo Alarcón.- Esse era o procurador, eu citei o documento que foi assinado pelo o seu segundo.
Cmdte.- Ah, este é nesse momento, mas vejam o que diz esta jornalista: "O Procurador Geral Tomburg descreveu Bosch como um terrorista 'não reformado' que devia ser deportado. Mas Bosch tinha um poderoso defensor em Jeb Bush, que naquela altura estava dirigindo a campanha de Ileana Ros-Lehtinen" – a loba feroz, não esqueçam, que no dia 22 comemora-se o V aniversário do momento em que o governo ordena resgatar o menino; mas que tristes, que cruéis dias aqueles, longos dias, semanas vendo aquelas imagens que são uma vergonha, e o serão pra sempre o que fizeram com essa criança.
Este é Otto Reich, enviou as notícias.
Então, "Posada voou a Miami em dezembro de 1987 sem visto e foi rapidamente detido... Mas Bosch teve um poderoso defensor em Jeb Bush, que naquela altura estabadirigindo a campanha de Ileana Ros-Lehtinen – como é a pronúncia, Alarcón? É que há uma "h" aqui e uma "i", Lehtinen, OK (Risos)-, "ILeana Ros-Lehtinen, primeira exilada cubana em ganhar um a cadeira na Câmara de Representantes dos Estados Unidos. Em uma inusual mediação presidencial em favor de um terrorista convicto, o presidente George H. W. Bush, desestimou a decisão do FBI e do Departamento de Estado, e em 1990 aprovou a libertação de Bosch, quem obteve a residência estadunidense dois anos mais tarde.
"Posada acha que terá a mesma sorte do que Bosch, e está apostando pelos mesmos que o ajudaram." Não compartilho essa idéia, bom, mas respeito o ponto de vista da jornalista. Não, ele quer fazer outras coisas, ele, na verdade, quer continuar fazendo terrorismo desde Miami, como o fazia desde a prisão em Panamá, enviando os seus cúmplices; se o próprio Santiago declarou que não estaria quieto –não se esqueça isso-, porque lá estava trotando pela América Central, era-lhe difícil, devia ir para Miami, as intenções eram outras; mas eu respeito a opinião da jornalista e o digo tal e como ela o diz. "Mas a presença de Bosch em Miami com freqüência tem resultado embaraçosa para a família Bush. Quando um jornalista de Newsweek lhe perguntou a Bill Clinton sobre o indulto que concedeu ao fugitivo financeiro Marc Rich, Clinton lhe respondeu: 'Juro-lhe que não responderei perguntas sobre Marc Rich até que Bush responda sobre Orlando Bosch'. Poucos republicanos voltaram a perguntar sobre esse assunto.
"Em novembro de 2000, Posada foi novamente preso junto de outros três militantes anti-castristas por planejar o assassinato de Castro durante a Reunião de Cúpula Ibero-americana em Panamá. Todos os homens presos tinham antecedentes penais impressionantes" –diz a jornalista- "e foram membros dos grupos terroristas CORU e Omega 7." Todo o mundo sabe quem criou esses grupos, foi a CIA, ninguém o duvide, isso está amplamente explicado; incluso, naqueles dias, os organizou a CIA pela força, inclusive, unam-se ou acabou-se. "Em abril de 2004, a Corte Suprema de Panamá condenou a Posada e a seus associados a penas de prisão de até 8 anos, mas em agosto, o quarteto recebeu o indulto inesperado da presidenta que conclui o mandato Mireya Moscoso, quem mantém boas relações com a liderança política de Miami. O seu indulto indignou aos funcionários encarregados de fazer cumprir a lei nos Estados Unidos e na América Latina.
Três desses homens voaram para Miami e foram recebidos por os seus seguidores jubilosos apenas alguns dias antes da eleição presidencial de 2004. Mas Posada desapareceu até que o mês passado reapareceu aqui.
"Esses quatro não são as únicas personagens desonrosos aos que se dá umas grandes boas-vindas em Miami. Os republicanos Lincln Díaz-Balart e Ros-Lehtinen, com o respaldo do Governador da Flórida Jeb Bush, escreveram cartas em favor de vários militantes exilados mantidos em prisões estadunidenses por atos de violência política. Alguns foram libertados em 2001, como José Dionísio Suárez Esquivel e Virgilio Paz Romero, ambos condenados pelo notório assassinato em 1976 do diplomata chileno Orlando Letelier e a sua assistente estadunidense Ronnie Moffitt, com um carro-bomba em Washington. Uma vez livres, em vez de serem deportados como se faz com qualquer outro delinqüente não cidadão, se lhes permitiu radicar-se na boa vida de Miami.
"Os políticos do sul da Flórida também tentaram inutilmente até agora, de convencer ao Departamento da Justiça que liberte a Valentin Hernández, nascido em Cuba, que matou a balaços ao colega exilado Luciano Nieves em 1975. O crime de Nieves foi falar em favor das negociações com o Governo de Cuba. A Nieves lhe prepararam uma emboscada no estacionamento de um hospital de Miami depois de visitar a seu filho de 11 anos de idade. Um ano depois, Hernández e um cúmplice assassinaram a um ex-presidente da Associação de Baia do Porcos em uma destrutiva luta de poder. Finalmente, Hernández foi capturado em julho de 1977 e condenado a prisão a perpetuidade pelo assassinato de Nieves. Não obstante, os exilados de linha dura continuam qualificando-o de combatente pela liberdade.
"As enquetes mostram que a liderança política de Miami e o seu rádio já não exprimem os critérios da maioria dos exilados. A maioria dos exilados cubanos, como o resto dos estadunidenses, aborrecem o terrorismo, bem seja em Cuba ou em Miami, de esquerda ou de direita. No entanto, como a um convicto depois de outro permite-se-lhe reassentar-se em Miami, o clima político lá está detido e poucos se atrevem a falar. E quando falam, parece que ninguém está escutando.
"Após os ataques do dia 11 de setembro, as duplas rasas do Governo referentes ao terrorismo, com a sua exceção cubana, são inclusive mais evidentes. Precisamente antes que o Departamento da Justiça anunciasse a recolha, depois do dia 11 de setembro, dos "suspeitosos" de terrorismo, tinha liberado caladamente homens que foram condenados por atos terroristas. A sexta-feira passada, o Governo felicitou-se pela recolha de 10 000 criminosos fugitivos, mas de alguma forma, Posada a evitou.
"Lembro o sorriso astuto de Posada quando me disse que, pelo menos, teve quatro diferentes passaportes de diversos países com nomes falsos, incluindo um passaporte estadunidense. Quando lhe perguntei quando foi a última vez que visitou os Estados Unidos, riu-se por entre os dentes divertido. 'Oficialmente ou extra-oficialmente? Tenho muitos passaportes', disse Posada.'"Se eu quiser ir para Miami, tenho diferentes formas de ir. Isso não é nenhum problema'." Evidentemente, não.
Este é o artigo publicado hoje. Não pode ser mais persuasivo, e quem o escreve já escreveu e diz coisas muito fortes, e não é uma simpatizante da Revolução Cubana.
São 10 horas e 59 minutos. Eu ia concluir e já me trazem um papel. Sim, chegou a informação sobre a votação.
Ao fechar os colégios eleitorais, às 6h:00 da tarde, obteve-se a seguinte informação preliminar: Concorreram a exercer o seu direito ao voto, 8 168 253 eleitores, para 96,27% da votação (Aplausos prolongados), superior ao atingido nas passadas eleições de delegados às assembléias municipais do Poder Popular, que foi 95,75%."
Leve-se em conta que toda pessoa que está fora de seu município não pode votar. São centenas de milhares os que estão fora de seus municípios. Aqui Nancy não pôde votar, e me imagino que outros não puderam votar porque estão fora de seu município. É uma cifra impressionante e quase todo o mundo votou cedo.
"O resultado final da votação será oferecido no dia de manhã, uma vez que seja validado, segundo o estabelecido legalmente."
"Comissão Eleitoral Nacional.
10h: 30 min. p.m. "
Pátria ou Morte!
Venceremos!
(Ovação)
É provável, se vocês não estivessem cansados, que amanhã vejamo-nos às 6h:30 (Aplausos). Esperem, de qualquer jeito, o jornal da manhã, com certeza trará notícias. É difícil, isto vai-se aquecendo, e um dia sem notícias significa que ficaremos desinformados. Com certeza há muitas coisas interessantes. Por isso, com toda certeza, ver-nos-emos.
Até amanhã! (Aplausos)