DEFENDEREMOS A
VERDADE COM NOSSA MORAL E NOSSOS PRINCÍPIOS
O império e seus aliados lançaram-se a uma nova
cruzada para tentar deionizar a Cuba. Sua poderosa maquinaria política e
midiática pôs em andamento uma colossal operação de engano visando desacreditar
o processo revolucionário, desestabilizar o país e provocar as condições para a
destruição de nosso sistema social.
Na febril campanha usam seus mercenários a seu
bel-prazer. Para obter vergonhosos lucros políticos, os lançam à morte, sem lhes
importar verdadeiramente nada esses seres humanos; como também não lhes
importou nunca a morte de mais de 3 mil cubanos em conseqüência de atos
terroristas organizados ou financiados desde os Estados Unidos da América, nem
o destino de mais de 2 mil compatriotas mutilados por esses atos abomináveis, nem os cidadãos que morreram no
Estreito da Flórida ao se lançar trás os cantos de sereia da assassina Lei de
Ajuste Cubano.
Invocam cinicamente os direitos humanos que tem
pisoteado hoje impunemente em diversas partes do mundo. Acusam hipocritamente a
Revolução da morte de uma pessoa, preso comum ao qual vestiram de político por
obra e graça das campanhas anti-cubanas e os quantiosos recursos e meios
dedicados a ela, ao qual sacrificaram para servir de ponta de lança visando
desacreditar a nação que mais esforços fez por salvar vidas no mundo, ao enviar
dezenas de milhares de seus abnegados trabalhadores da saúde para cooperar com
mais de uma centena de países, nos lugares mais difíceis; a Revolução que não
duvidou um segundo em oferecer seus médicos para auxiliar a cidadãos
norte-americanos
A Revolução Cubana tem atuado consequentemente sob
princípios éticos, políticos e morais continuando os ensinamentos de Fidel. O
respeito pelo ser humano é a essência de nosso sistema e foi uma das chaves do
apoio popular ao processo desde os dias heróicos da Sierra Maestra, quando
sempre foi respeitada a vida dos prisioneiros inimigos.
Apesar da invariável política de hostilidade e de
agressão constante do Império, desde a invasão armada, as sabotagens terroristas
e os planos de atentados contra Fidel e os nossos dirigentes, até a promoção da
subversão e o genocida bloqueio econômico, comercial e financeiro que já tem
cinco décadas, a Revolução nunca assassinou, torturou ou desapareceu a um só de
seus inimigos.
Podem dizer o mesmo os governos dos Estados Unidos da
América e dos países europeus que vozeiam criticando Cuba e condenando-a como
se fossem virgens vestais? O que podem dizer sobre o milhão de mortos no Iraque
e as dezenas de milhares de vítimas no Afeganistão por causa das guerras
ilegais lá executadas? Como é que podem explicar os cárceres secretos e as
torturas para os supostos terroristas? Qual fundamento legal sustenta os
assassinatos seletivos que os Estados Unidos da América executaram contra seus
inimigos nas diversas partes do mundo mediante uma força especial comandada
nestes anos pelo mesmo General que agora comanda as tropas no Afeganistão? Como
é que podem justificar a morte nos últimos 5 anos de mais de 100 imigrantes que
estavam sob custódia do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos
Estados Unidos da América? Qual direito humano sustenta as brutais surras
contra os representantes dos movimentos sociais que protestavam durante a
Cúpula do Clima em Copenhague ou contra os estudantes californianos que
reclamavam maior orçamento e menos cobranças pela educação? Quem supervisa o
trato vexatório que recebem os imigrantes nas centenas de centros de detenção
que estão espalhados pela Europa? O Congresso dos Estados Unidos, o Parlamento
Europeu e os partidos de direita do Velho Continente que hoje estão tão
preocupados por Cuba alarmaram-se, denunciaram ou condenaram estas escandalosas
violações dos direitos humanos?
O que lhes preocupa verdadeiramente é a fortaleza
moral da Revolução, a sua fidelidade aos princípios, seu crescente prestígio em
nossa região, onde se tornou um importante ator de estímulo ao processo de
integração, o seu agir inteligente e sereno
para encarar as duras
conseqüências da crise econômica internacional e do bloqueio, sua clareza em
que é preciso mudar tudo que deve ser mudado em prol de conquistar para o nosso
povo toda a justiça como nos pediram Fidel e Raúl.
Por isso, o império e seus aliados europeus concertam
planos, coordenam o trabalho de seus serviços especiais, enviam seus diplomatas
às ruas para monitorar o trabalho de seus assalariados na ilha, incrementam os
fundos para a subversão
Agora focalizam sua nova cínica campanha em um novo
grevista – cujos crimes comuns e atos contra-revolucionários foram denunciados
no jornal Granma no passado dia 8 de
março – quem recebe todo o atendimento médico qualificado.
Seu show se espalha pelo mundo enquanto é silenciada
cinicamente a sua crueldade e seu atestado de antecedentes criminais, suas
agressões e ameaças de morte contra uma doutora, diretora do hospital no qual
trabalhou e a surra dada a um idoso indefenso o qual foi submetido a uma
cirurgia de urgência em conseqüência das lesões recebidas.
Também armam barulho sobre as autodenominadas Damas de
Branco, quem se prestam ao jogo inimigo e são sustentadas com dólares manchados
de sangue cubana, fornecidos entre outros pelo terrorista Santiago Alvarez
Fernández Magriñá, quem tentou explodir o Cabaré “Tropicana” e é o protetor em
Miami de Luis Posada Carriles. Não é raro por isso que o autor da explosão
durante o vôo de um avião de passageiros de Cubana de Aviação e de outros
execráveis atos saísse há apenas alguns dias a exprimir o seu apoio a estas
“damas”, cuja única punição até hoje foi o repúdio contundente e enérgico de
nosso povo nas ruas.
Receber dinheiro de uma organização terrorista é uma
felonia severamente punida nos Estados Unidos da América. Agir ao serviço de
uma potência estrangeira o é também. Os crimes dos chamados “dissidentes” não
têm nada a ver com a liberdade de opinião, senão com a cooperação a soldo da
superpotência inimiga em seus planos contra nossa nação. A todos lhes foi
provada a recepção, direta ou indireta de fundos do governo dos Estados Unidos
da América e de não poucas fundações européias que cooperam com a política de
guerra contra Cuba.
O que lhe aconteceria a estes "dissidentes"
se fizessem no país de seu amo as ações que realizam em Cuba? O Código Penal
dos Estados Unidos de América prevê uma condena de 20 anos para quem preconizar
o derrubamento do governo ou da ordem estabelecida; 10 anos para quem emitir
falsas declarações com o objetivo de atentar contra os interesses nacionais em
suas relações com outra nação, e 3 anos àquele que mantenha
"correspondência ou relação com um governo estrangeiro (...) pretendendo
influenciar na sua conduta(...) com relação a um conflito ou uma controvérsia
com os Estados Unidos da América.
O inimigo usa todas as armas de pressão. Utiliza a
chantagem política e ordena o aniquilamento midiático daqueles que pretendam
ser solidários com Cuba. Tenta calar qualquer voz que discrepe do seu ditado.
Esquece até sua cacarejada "Liberdade de expressão" para obrigar o
Google a fechar o blog digital de um intelectual cubano que tem denunciado com
irrebatíveis argumentos os verdadeiros propósitos políticos da campanha contra
nossa pátria.
Nada nos surpreende. São os mesmos métodos perversos
colocados em prática desde há 50 anos quando o presidente Eisenhower aprovou o
Plano de ações encobertas contra Cuba.
Como disse o companheiro Raúl no encerramento do IX
Congresso da UJC:
“Mais de meio século de combate permanente tem
ensinado ao nosso povo que a vacilação é sinônimo de derrota”.
Não cederemos jamais perante a chantagem de nenhum
país ou conjunto de nações por poderosas que sejam, aconteça o que acontecer.
Temos o direito a nos defender. Se tentarem encurralar-nos saibam que saberemos
resguardar-nos, em primeiro lugar na verdade e nos princípios... “Sobram os
exemplos em nossa história!"
Travaremos a batalha com nossas idéias, em nossas ruas
e em todos os cenários internacionais.
O próximo dia 1º de maio receberão de nosso povo e de
seus trabalhadores uma contundente e inequívoca resposta do apoio à Revolução!
Defenderemos a verdade com nossa moral e nossos
princípios!