Reflexões do
companheiro Fidel
O GOVERNO MUNDIAL
Primeira parte
Na recente Reflexão de há dois dias,
em 15 de agosto, ao comentar um artigo do jornalista cubano Randy Alonso, que
dirige o Programa “Mesa-Redonda” da televisão nacional, escrevi a respeito de
uma reunião realizada no hotel Dolce de Barcelona sobre o que ele chama Governo
Mundial. “Articulistas honestos acompanhavam mesmo do que ele as notícias que
conseguiram filtrar-se do estranho encontro. Alguém muito mais informado do que
eles seguia o rastro desses eventos há muitos.”
Fazia referência ao escritor Daniel
Estulin; 475 páginas de 20 linhas estavam a minha espera para fazer uma revisão
da fantástica história narrada pelo mencionado autor, se algum dos
participantes dessa reunião fosse capaz de negar sua presença ali, ou sua
participação no que é narrado no livro.
O mais apropriado nesta Reflexão,
que dividirei em duas partes para que não resulte em extensa demais, é incluir
um número de parágrafos selecionados por mim para dar uma idéia do fabuloso
livro intitulado: “Os segredos do Clube Bilderberg”. Neste livro Estulin deixa
em pedacinhos os grandes gurus:
Henry Kissinger, George Osborne, os
diretivos de Goldman Sachs, Robert Zoellic, Dominique Strauss-Kahn, Pascal
Lamy, Jean Claude Trichet, Ana Patricia Botín, os presidentes da Coca Cola,
France Telecom, Telefônica de Espanha, Suez, Siemens, Shell, British Petroleum,
e outros similares políticos e magnatas das finanças.
Estulin começa pelas raízes:
“‘Durante dois domingos seguidos, algo sem precedentes,
no programa de Ed Sullivan – conta-nos Donald Phau en The Satanic Roots of Rock –, mais de setenta e cinco milhões de
norte-americanos viram como os Beatles agitaban a cabeça e moviam o esqueleto
em ritual que em breve seria copiado por centenas de futuros grupos de rock’.”
“O homem encarregado de que os estadunidenses ‘gostassem’
dos Beatles foi o próprio Walter Lippmann. Os Beatles, o grupo do qual têm sido
feitas mais paródias e versões das suas canções na história da música, foram
colocados perante o público norte-americano para que fossem descobertos.”
“Entra Theo Adorno”,
intitula-se um dos epígrafes iniciais.
“A responsabilidade de elaborar uma teoria social do rock
and roll coube ao sociólogo, musicólogo e compositor alemão Theodor Adorno, ‘um
dos principais filósofos da Escola de Frankfurt de Investigação Social…’ Adorno
foi enviado aos Estados Unidos em 1939 para dirigir o Projeto de Investigação
da Rádio de Princetown, um esforço conjunto do Tavistock e da Escola de Frankfurt
com o objetivo de controlar as massas, financiado pela Fundação Rockefeller e
fundado por um dos homens de confiança de David Rockefeller, Hadley Cantril…”
“De fato, os nazistas tinham utilizado intensamente a
propaganda radiofônica como instrumento de lavagem de cerebro e tornaram-na um
elemento integral do Estado fascista. Este fato foi observado e estudado pelas
redes do Tavistock e usado de maneira ampla em suas próprias experiências. O
objetivo deste projeto, como é explicado em Introdução
à sociologia da música do próprio Adorno, era «programar uma cultura
‘musical’ de massas como una forma de controle social em massa…”
“‘As cadeias de rádio converteram-se em máquinas que
reciclavam durante vinte e quatro horas durante o dia os quarenta maiores êxitos’.”
“Os Beatles chegaram aos Estados Unidos em fevereiro de
1964, quando o movimento a favor dos direitos civis estava em seu apogeu. O
país encontrava-se num profundo trauma nacional e recuperava-se do brutal
assassinato do presidente John F. Kennedy […] nas ruas da capital o movimento
pelos direitos civis, dirigido pelo doutor Martin Luther King, convocava a uma
manifestação da qual participaram mais de meio milhão de pessoas.”
“Entre 1964 e
“‘Estes
grupos recém-criados e seu estilo de vida […] converteram-se em um novo 'tipo'
(gíria do Tavistock) muito visível’, e não transcorreu muito tempo antes que
novos estilos (modas na roupa, penteado e uso da linguagem) arrastaram milhões
de jovens norte-americanos ao novo culto. A juventude dos Estados Unidos sofreu
uma revolução radical sem sequer ser ciente disso […] reagindo de forma
equivocada contra as manifestações dessa crise, que eram as drogas de todo
tipo, primeiro a maconha e depois o ácido lisérgico (LSD), uma poderosa droga
que alterava o estado de consciência. ’ […] no quartel-general do MI6 em
Londres e na base da CIA em Langley, Virginia, se pode dar por certo que a
Inteligência britânica e sua filial, o Escritório de Serviços Estratégicos
norte-americano, estiveram diretamente envolvidos em uma investigação secreta
para controlar a conduta humana. Allen Dulles, diretor da CIA na altura em que
a agência começou, MK-Ultra, era o chefe da OSS em Berna, Suíça, durante a
primeira época da investigação de Sandoz.”
“…nos Estados Unidos e na Europa, utilizaram-se os grandes concertos de rock ao
ar livre para frear o crescente descontentamento da população.”
“A ofensiva empreendida por Bilderberg-Tavistock levou
toda uma geração ao caminho de tijolos amarelos do LSD e da maconha…”
“Entra
Aldous Huxley”
“O sumo sacerdote da guerra do ópio inglesa foi Aldous
Huxley, neto de Thomas H. Huxley, fundador do grupo da Mesa-Redonda de Rodas, e
também famoso e eloqüente biólogo que ajudou Charles Darwin a desenvolver a
teoria da evolução.”
“Toynbee, educado em Oxford […] trabalhou como delegado
britânico na Conferência de Paz de Paris, em 1919’…”
“‘Seu tutor em Oxford foi H. G. Wells, diretor da
Inteligência britânica durante a Primeira Guerra Mundial e pai espiritual da Conspiração
de Aquário. Aldous Huxley foi um dos iniciados dos Filhos do Sol, culto
dionisíaco do qual participavam os filhos da elite da Mesa-Redonda britânica.’
Seu romance mais famoso, Um mundo feliz,
é um rascunho (encarregado por vários conselhos mundiais) para um autêntico
mundo socialista futuro sob um governo único ou, como seu mentor fabiano, H. G.
Wells, disse e usou como título de um de seus populares romances, um rascunho
para El Nuevo Orden Mundial…”
“Em Um mundo feliz,
Huxley concentrou-se no método científico para manter todas as populações fora
da elite minoritária em um estado quase permanente de submissão e apaixonadas
pelas suas cadeias. As principais ferramentas para consegui-lo foram as vacinas
que alteravam as funções do cérebro e remédios que o Estado obrigava a
população a consumir. Wells opinava que isto não era uma conspiração, mas sim
‘um cérebro mundial trabalhando como policial da mente’.”
“Em 1937, Huxley se trasladou para Califórnia, onde
trabalhou como roteirista para MGM, Warner Brothers e Walt Disney por
intermédio de um de seus contatos em Los Ángeles: Jacob Zeitlin.” […] ‘Bugsy
Siegel, o chefe da organização Lansky da máfia na Costa Oeste, mantinha
estreitos vínculos com Warner Brothers e MGM’.”
“De fato, a indústria do espetáculo ― produção,
distribuição, marketing e publicidade ― está sob controle de uma máfia
que surge da união do crime organizado e caloteiros de alto nível de Wall
Street, que em última instância estão controlados pelo todo-poderoso Bilderberg.
A indústria do espetáculo está desenhada igual do que qualquer outra ‘linha de
negócio’ do Bilderberg e seus sequazes.”
“Em
1954, Huxley publicou um influenciador estudo da expansão da consciência por
meio da mescalina intitulado As portas da
percepção (1954), o primeiro manifesto da cultura das drogas psicodélicas.”
“Em 1958 reuniu uma série de ensaios que tinha escrito
para Newsda e os publicou sob o título Nova
visita a um mundo feliz, nos quais descrevia uma sociedade onde ‘o primeiro
objetivo dos governantes é evitar, custe o que custar, que seus governados
criem problemas’.”
“Predisse que as democracias mudariam sua essência: as
velhas e estranhas tradições — eleições, parlamentos, supremos tribunais — permanecerão, porém o substrato que terá
deixado será o totalitarismo não violento. […] Enquanto isso, a oligarquia
dirigente e sua bem treinada elite de soldados, policiais, fabricantes de
pensamento e manipuladores de mente dirigirão tranqüilamente o mundo a vontade.
Com certeza, esta descrição de Huxley se ajusta perfeitamente à situação
atual.”
“Em setembro de 1960 Huxley foi nomeado professor
convidado do Centennial Carnegie no Massachusetts Institute of Technology (MIT)
de Boston. Ali permaneceu apenas um semestre, depois foi dispensado. ‘Enquanto
estava nessa cidade, Huxley criou um círculo em Harvard…’.”
“O tema público desse círculo ou seminário de Harvard foi
a religião e seu significado no mundo moderno. […] Michael Minnicino, em um
artigo publicado na revista The Campaigner,
em abril de 1974 […] afirma: ‘Durante seu período
“‘…Milhares de estudantes universitários serviram de
cobaias. Eles [os estudantes] começaram logo sinteitzar seus próprios
'ácidos'’.”
“‘…a imensa maioria daqueles que se manifestavam contra a
guerra foram a Studentes for a Democratic Society por causa da sensação de
ultraje provocado pela situação no Vietnã. Porém após serem atingidos pela
atmosfera criada pelos especialistas em guerra psicológica do Instituto
Tavistock, e inundados com a mensagem de que o hedonismo e a defesa do país era
uma alternativa legítima à guerra 'imoral', sua escala de valores e seu
potencial criativo desvaneceram-se em uma nuvem de fumaça de haxixe’, escreve o
autor na monografia citada anteriormente.”
“Criando a
contracultura”
“A ‘guerra’ cultural aberta, embora não declarada, contra
a juventude norte-americana começou em verdade em 1967, quando o Bilderberg,
para conseguir seus objetivos, começou a organizar concertos ao ar livre.
Mediante esta arma secreta, conseguiram atrair mais de quatro milhões de jovens
aos chamados ‘festivais’. Sem sabê-lo, os jovens viraram vítimas de um
experimento perfeitamente planejado a grande escala com drogas. As drogas
alucinógenas […] cujo consumo era propugnado pelos Beatles […] eram
distribuídos nesses concertos. Não transcorreu muito tempo antes que mais de
cinqüenta milhões dos participantes (nessa altura com idades que oscilavam
entre os 10 e os 25 anos) regressaram a casa convertidos em mensageiros e
promotores da nova cultura das drogas ou daquilo que foi finalmente conhecida
como a ‘New Age’.”
“O maior concerto de todos os tempos, o ‘Woodstock Music
and Art Fair’ ao ar livre, foi qualificado pela revista Time como um ‘Festival
de Aquário’ e como ‘o maior espetáculo da historia’. Woodstock passou a fazer
parte do léxico cultural de toda uma geração.”
“‘Em Woodstock ― escreve o jornalista Donald
Phau―, quase meio milhão de jovens se reuniram em uma fazenda para serem
drogados e lavados seus cérebros. As vítimas estavam isoladas, rodeadas de
imundícia, até o tope de drogas psicodélicas e conseguiram mantê-las despertas
durante três dias consecutivos, tudo com a total cumplicidade do FBI e de altos
cargos do governo. A segurança do concerto foi oferecida por uma comuna hippie
treinada na distribuição em massa do LSD. Novamente seriam as redes de Inteligência
militar britânica as que começariam tudo’, com a ajuda da CIA através de seu
ex-diretor William Casey e de seus encontros com Sefton Delmer do MI6, cujo
contato Bruce Lockhardt foi o controlador do MI6 de Lenin y Trotsky durante a
revolução bolchevique.”
“Teria de passar ainda outra década antes que a
contracultura se integrasse no léxico norte-americano. Porém as sementes do que
era um projeto titânico e secreto para lhe dar a volta aos valores dos Estados
Unidos foram semeadas então. Sexo, drogas e rock and roll, grandes
manifestações em toda a nação, hippies, toxicômanos que abandonavam os estudos,
a presidência de Nixon e a guerra do Vietnã desgarravam a própria fibra da
sociedade norte-americana. O velho e o novo chocavam de frente e ninguém estava
ciente de que esse conflito fazia parte de um plano social secreto, desenhado
por algumas das pessoas mais brilhantes e diabólicas domundo…”
“A
Conspiração Aquário
“‘Na primavera de 1980 — escreve Lyndon LaRouche
“A autora Marilyn Ferguson afirma: ‘Enquanto rascunhava
um livro ainda sem título sobre as novas alternativas sociais emergentes,
pensei sobre a particular forma deste movimento, sobre seu atípica liderança,
sobre a paciente intensidade de seus seguidores, sobre seus improváveis
sucessos…’.”
“Numa conferência de 1961, Aldous Huxley descreveu este
estado policial como ‘a revolução final’: uma ‘ditadura sem lágrimas’ na qual a
gente ‘ama suas cadeias’.”
“Zbigniew Brzezinski, assessor de Segurança Nacional do
presidente Carter, fundador do Comitê Trilateral e membro de Bilderberg e do
CFR, expressa idênticas idéias em sua apaixonante obra Between Two Ages: America’s Role in the Technotronic Era, escrita
sob os auspícios do Instituto de Investigação sobre o Comunismo da Universidade
de Columbia e publicado por Viking Press em 1970.
“Sem fazer uso da repressão violenta, desenharam um
complexo conjunto de ações para conseguir um ‘cidadão pacífico’ para a Nova
Ordem Mundial. […] Também apoiaram novos conceitos como ‘Inteligência
Emocional’, que é a capacidade de a gente se querer a si própria e de se
relacionar com os outros. […] Uma terceira via para converter este ‘cidadão
industrial' em ‘cidadão pacífico’ é uma grande campanha de marketing para
divulgar o imenso reconhecimento social aos colaboradores das ONG, como
expliquei em meu primeiro livro A verdadeira história do Clube Bilderberg.”
Segundo Harmon:
“‘Uma vez embrandecidos, [os Estados Unidos] já estavam
maduros para a introdução de drogas (especialmente a cocaína, o crack e a
heroína) e o início de uma época que ia rivalizar com a proibição e com as
enormes somas de dinheiro que começariam a se juntar’.”
“Vale a pena mencionar que extensos fragmentos das três
mil páginas de ‘recomendações’ dadas ao recém-eleito Ronald Reagan em janeiro
de 1981 pelo CFR têm como base o material tirado do relatório ‘As imagens cambiantes do homem’, de
Willis Harmon.
“Com lua cheia, no dia 8 de dezembro de 1980, John Lennon
foi assassinado por Mark Chapman. É pouco provável que num dia qualquer
saibamos se Mark Chapman foi vítima de uma psicose modelo induzida
artificialmente, um assassino ao estilo do ‘candidato manchú’ enviado pelo
Tavistock, pela CIA e pelo MI6 para silenciar o Lennon que demonstrava ser cada
vez mais difícil de controlar.”
“CAPÍTULO 2
“A perfeita
máquina de lavagem cerebral: a MTV”
“Entra MTV,
a televisão da música
“A MTV, um canal de mercado para música popular de rock e
vídeos musicais, inventada e dirigida por Robert Pittman para o público
adolescente e jovem, foi fundada em 1 de agosto de 1981. Hoje faz parte do
império Viacom (conhecido como CBS Corporation, cujo presidente e diretor
geral, Sumner Redstone, é membro pleno do CFR e cujo grupo mediático faz parte
do Clube Bilderberg). Para chegar aos jovens sem que a sociedade percebesse o
engano, foi necessário ‘criar uma contra-instituição que predicasse valores contrários aos valores
dominantes na sociedade’. Isso é precisamente o que faz a MTV. ‘Pero para que
esse esforço tenha êxito — dice L. Wolfe —, deve ser neutralizada a influência
positiva dos pais e da escola ou, pelo menos, debilitar sua influenza.’”
“‘O modelo para isso [a MTV] foram os espetáculos teatrais
oferecidos pelo pré-nazista Richard Wagner, nos quais levava ao público uma
espécie de êxtase que depois foi usado conscientemente pelos nazistas ao
criarem suas próprias celebrações simbólicas, como as reuniões
“Durante os quatro minutos que dura aproximadamente um
vídeo musical (os cientistas do Tavistock determinaram que quatro minutos era
o tempo máximo que um sujeito
involuntário era susceptível de receber as mensagens dos próprios programas),
‘uma realidade artificial na forma de 'contrapontos' se insere na consciência,
substituindo a realidade cognitiva…’.”
“‘Se a gente pensasse neste processo ― escreve
Walter Lippmann ―, ele poderia acabar, mas conclui, ‘a massa de
iletrados, de deficientes mentais, de profundamente neuróticos, desnutridos e
frustrados indivíduos é tão considerável, que existem motivos para crer mais
más do que geralmente cremos. Desta maneira, [o processo] está ao alcance de
pessoas que mentalmente são crianças ou bárbaros e cujas vidas são um problema
total, elegem conteúdos simples com grande atrativo popular’. […]
“O espectador que sofre a lavagem de cérebro apenas tem a
ilusão de que conserva a capacidade de eleger, de igual maneira um toxicômano
crê que controla sua dependência em vez de que é controlado por ela. ‘A MTV
― diz Ann Kaplan ― está desenhada graças a um conhecimento cada vez
maior dos métodos de manipulação psicológica.’ […] A média de consumo
televisivo diário aumentou constantemente desde a aparição da televisão, de
modo que, em meados da década de 1970, era a atividade com maior tempo dedicado
depois do sono e do trabalho, com quase seis horas diárias. Desde então, com a
aparição do aparelho de vídeo, das vídeo consoles, aumentaram ainda mais. As
crianças com idade escolar passavam quase tanto tempo assistindo a televisão
quanto a dormindo.”
“‘Na terminologia de lavagem de cérebro freudiano ―
expressa Emery ― o espectador de um vídeo musical encontra-se num estado
induzido muito similar ao sono. Ajuda-o, ou o induz a entrar nesse estado, a
aparição repetitiva de cores e imagens brilhantes que abrumam a vista, ao mesmo
tempo que o ritmo pulsátil e vibrante do rock, tem um efeito similar no
ouvido.’ Não só estamos numa época de televisão, mas também numa época
condicionada pela televisão— e é uma época
de intranqüilidade, de descontentamento, de frustração, dirigida a
nenhuma parte ou a muitas partes à mesma vez —, como é lógico num entorno onde
[a televisão] é onipresente.”
“As sinistras camarilhas e os manhosos do cabido de
Bilderberg, as esferas clandestinas de influência e manipulação consciente e
inteligente dos hábitos organizados é a expressão mais recente de uma campanha
de manipulação mais profunda para instituir um governo mundial sem limites, que
não responda perante ninguém mais do que perante de si próprio.”
“…os principais êxitos vendidos a vontade a uma população
desmoralizada a favor do fundamentalismo
fanático de um grupo de homens que não responde perante ninguém e que procuram
o poder absoluto ao preço da dignidade do homem moderno, caluniado, humilhado e
desprezado pelos poderes combinados do
aparelho de manipulação e a lavagem de cérebro de Bilderberg-CFR-Tavistock com
sua equipe de cientistas, psicólogos, sociólogos e cientistas da nova ciência
(New Age, misticismo, etcétera), antropólogos e fascistas decididos a recriarem
um novo Império romano.
“Primeiro começaram Edward Berneys e Walter Lippmann.
Depois, Gallup e Yankelovich. Mais tarde, Rees e Adorno, Aldous Huxley e H. G.
Wells, Emery e Trist, seguidos pela cultura das drogas e a Conspiração de
Aquário, um suposto ideal ‘humanista’ a favor da velha cultura, salpicado com
pitada de liberdade humana em vez do que realmente é: uma inteligente maneira
de degradar as pessoas até as converter em simples animais de fazenda,
negando-lhes a originalidade da consciência humana que são compreendidas ao
instante em todas as partes sem necessidade de tradução.”
“A Nova Idade será uma nova Idade Escura. Significará a
morte prematura de pouco mais da metade da população e o esquecimento
intencionado dos maiores resultados da humanidade. Ésta é a ideologia
totalitária que é propugnada pela Nova Ordem Mundial, decidida a governar o
mundo embora seja por cima de nossos cadáveres. […] Por que vale a pena
defender nossa civilização? ¿Por que é um regime baseado na liberdade melhor do
que as tiranias que hoje oprimem parte do planeta? Para alguns, as respostas a
estas perguntas são evidentes, mas para muitos não.”
“CAPÍTULO 3
“Cómo e por que o
Bilderberg organizou a guerra em Kosovo
“Nesta ocasião era a vez dos Balcãs. O ‘plano mestre’ foi
elaborado em 1996, na reunião realizada pelos membros do Clube Bilderberg en
King City, um pequeno encrave de luxo localizado a 20 quilômetros da cidade
canadense de Toronto. […] as guerras dos membros do Bilderberg em Kosovo e nos
Balcãs tiveram um motivo concreto: drogas, petróleo, riqueza mineral e o avanço
da causa do ‘governo global’.”
“Os Estados Unidos e a Alemanha iniciaram o apoio às
forças secessionistas na Iugoslávia após
a queda do comunismo na antiga União Soviética, quando a Federação Iugoslava
rejeitou sua incorporação à órbita ocidental. John Pilger, um laureado
jornalista australiano que se dedica a investigar os conflitos bélicos,
escreveu
“Sara Flounders, uma ativista e jornalista afim ao
Partido Mundial dos Trabalhadores, movimento pacifista internacional, escreveu
num artigo: ‘…as condições de crédito do Fundo Monetário Internacional e do
Banco Mundial precisam da desintegração de todas as industrias públicas. Esse é
o caso do petróleo e do gás natural no Caucaso e no mar Cáspio, bem como das
minas de diamantes de Sibéria. Aquele que possua ou tenha um interesse
dominante [...] será quem queira que ganhe a luta armada que se desenvolve
“No início, os membros do Bilderberg, pretendiam ‘inflamar’ os servos perseguindo os
criminosos de guerra que eles albergavam, levando-os a julgamento perante um
novo Tribunal Internacional. Os servos, orgulhosos e experientes, esquivaram
esta provocação persuadindo os suspeitos de nível mais baixo na ordem
hieráquica a que se entregassem voluntariamente. Contudo, isso não era
suficiente. Para enfurecer os servos, o Tribunal de Haia, controlado pelos
Estados Unidos, recorreu aos seqüestros ilegais para instar à guerra.”
“Isto também explicaria por que Richard Holbrooke,
embaixador estadunidense perante as Nações Unidas entre 1999 e 2001, membro do
Bilderberg e do CFR e seis vezes candidato ao Prêmio Nobel da Paz, insertou uma
cláusula sobre Kosovo no acordo final. ¿Que tem a ver Kosovo com Bósnia? Nada.
Mas a idéia de Holbrooke era converter Bósnia num ensaio da futura expansão do
Bilderberg nos Balcãs.”
“Na procura
de uma escusa: William Walker entra na cena”
“…segundo explica John Laughland em seu artigo ‘A técnica de um golpe de Estado’, era
William Walker, membro do CFR e ‘ex-embaixador
“Segundo o dossiê judicial, Walker foi responsável pelo
estabelecimento de uma falsa operação humanitária numa base aérea em Ilopango,
El Salvador, que era usada em secreto para proporcionar armas, cocaína, munições
e provisões aos mercenários contras que atacavam Nicarágua.”
“Walker,
que tinha entregado armas aos contras na Nicarágua e agora se tinha
transformado em observador de paz, e declarou a todas vozes perante a imprensa
mundial, que a policia da Sérbia era a culpável ‘da mais horrenda’ matança que
ele tinha visto. Os sérbios, que nessa altura tinham evitado habilmente as
provocações da OTAN e do Bilderberg, caíram. O suposto ‘masacre’ provocou um pretexto para a
intervenção. Em 30 de janeiro, o Conselho
da OTAN autorizou o bombardeamento. E o Bilderberg ordenou a seu
secretário geral, Javier Solana, que ‘usasse a força armada para obrigar os
delegados sérbios e de etnia albanesa nas negociações de 'paz' na França a
falar de um contexto para a 'autonomia' de Kosovo’.”
“Um artigo do dia 4 de agosto de The Washington Post
citava ‘um alto funcionário do
Departamento de Defesa estadunidense que indicou apenas uma coisa que poderia
provocar uma mudança de política: 'Acho que atingindo certos níveis de atrocidade
intoleráveis, provavelmente isso seria um detonante'’.”
“Como referência histórica útil, lembremos que os sérbios
foram vítimas do pior ato de limpeza étnica, como os 200.000 ou mais sérbios os
quais foram eliminados da região de Krajina em Croácia durante a ‘Operação
Tormenta’ apoiada pelos Estados Unidos em 1995 ou o 100.000 ou mais sérbios que
foram eliminados de Kosovo pelo ELK ao finalizar o bombardeio da NATO. Não faz
falta dizer que o Tribunal da Haia, o mecanismo de justiça da Nova Ordem Mundial,
não tem feito nada para levar os autores dessa atrocidade perante a justiça.”
“‘Deviam sabê-lo, porque de outro modo, que instigaria à
Coroa a manter um exército nessa região onde não havia nada de valor exceto um
lucrativo comércio de ópio? Custava muito caro manter homens armados num país
tão longínquo. Sua majestade deveu perguntar por que essas unidades militares
estavam ali’, pergunta-se o doutor John Coleman em Conspirator’s Hierarchy: The Story of the Committee of
Sob o epígrafe:
“História
da implicação dos Estados Unidos no tráfico de narcóticos.
“Contrário ao que os livros
de história nos contaram durante anos, o nefasto narcotráfico não é território
exclusivo do estamento criminoso, a não ser que por estamento criminoso
entendamos algumas das famílias mais importantes da história dos estados
Unidos, conhecidas como o establishment liberal do Leste, cujos membros dirigem
esse país desde a oligarquia através de um sistema de governo paralelo
conhecido como Clube Bilderberg...”
“Kosovo
e a heroína
“Dois jornalistas, Roger
Boger e Eske Wright, num artigo publicado em 24 de março de 1999 no jornal The
Times de Londres afirmam que ‘Albania — que joga um papel fundamental no
transvase de dinheiro aos kosovares — está no epicentro do tráfico de drogas da
Europa...”
“Albania tornou-se a
capital do crime da Europa. Os grupos mais poderosos do país são criminosos
organizados que usam Albânia para cultivar, processar e armazenar uma grande
percentagem das drogas ilegais destinadas a Europa Ocidental...”
Continua amanhã
Fidel Castro Ruz
17 de Agosto 2010
18h20